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Porto Sudeste aplica em Itaguaí método moderno e seguro para remoção de rochas submersas

Com todas as autorizações necessárias emitidas pelo órgão ambiental responsável, o Porto Sudeste iniciou o processo de extração de rochas submersas no canal aquaviário de acesso ao Complexo Portuário de Itaguaí, utilizando um método que, segundo a empresa, é inovador e ambientalmente mais seguro, além de ter todo o processo acompanhado pelo Instituto Estadual do Ambiente e pela Marinha do Brasil para garantir a eficácia e segurança da operação. 

Diretor de Relações Corporativas e Sustentabilidade da Porto Sudeste, Ulisses Oliveira falou sobre as providências que antecederam o início do trabalho. “Após pesquisas e estudos, investimos em uma técnica mais moderna para que a operação de corte da rocha seja mais segura possível. O método utilizado minimiza os impactos ambientais, garantindo mais segurança para flora e fauna. E como a rocha está localizada dentro do canal de navegação, também não afetará no trabalho dos pescadores”, comentou.

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CORTE COM FIO DIAMANTADO

O Porto Sudeste informa que para a realização do serviço contratou a empresa Umi San Hidrografia e Engenharia, que desenvolveu e patenteou uma técnica moderna e ambientalmente mais segura de derrocagem. O corte subaquático de rocha com fio diamantado minimiza os impactos ambientais e estruturais, uma vez que não utiliza explosivos ou cápsulas expansivas.

Segundo a Umi San, diversos testes prévios foram realizados para certificar a eficácia e segurança da operação.  “Por ser uma atividade nova, a cada dia de trabalho nos aprimoramos e melhoramos a operação, com base nas lições aprendidas e desafios que surgem. As atividades estão ocorrendo conforme esperado, com várias rochas em estágio avançado de corte. Devemos concluir as atividades em algumas semanas, para atingir a cota de 20 metros, o suficiente para garantir a segurança da navegação e calado no canal de acesso ao Porto de Itaguaí”, salienta Diego Venturini, diretor comercial e de novos negócios da Umi San.

MONITORAMENTO DE ANIMAIS

A empresa Umi San informou que durante toda a operação para o aumento do calado do canal de acesso ao Porto de Itaguaí uma embarcação com um observador da fauna marinha, como cetáceos (botos e baleias) e quelônios (tartarugas), faz o monitoramento num perímetro de 500 metros para avistamento de animais. Caso seja verificada a presença de qualquer animal, a atividade é suspensa até que a espécie esteja fora desse limite. Além disso, mergulhadores acompanham toda a movimentação no fundo do mar, observando não só a execução do corte como a presença de animais marinhos. Ainda é feito o monitoramento de ruídos para detectar possíveis alterações sonoras que possam interferir na vida marítima. 

A demanda para a remoção das rochas submersas teve início em 2013, por meio de uma solicitação do Governo Federal, através do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias. A atividade vai nivelar o fundo marinho, visando garantir maior segurança na navegação das embarcações, não só para o Porto Sudeste, como para outros portos da região.

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Redação

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