Prefeitura de Mangaratiba determina fechamento do comércio
Decreto do prefeito Alan Bombeiro garante que serviços essenciais serão mantidos
Tendo em vista o avanço da pandemia provocada pelo novo coronavírus a nível mundial, o prefeito de Mangaratiba, Alan Bombeiro, assinou, nesta segunda-feira (23), o Decreto n°1.499/2020, determinando o fechamento total de alguns estabelecimentos comerciais no município. O documento, no entanto, garante a manutenção de serviços essenciais, mas com restrição de lotação. A ideia, segundo o prefeito é a de resguardar a saúde da população e evitar aglomerações.
De acordo com o decreto, está proibido o atendimento ao público em restaurantes, bares, lojas de conveniência, centros comerciais e similares, clubes e quiosques de qualquer finalidade. Os serviços de entrega, sejam por aplicativos ou entrega direta, não serão afetados.
Somente mercados, açougues, farmácias, pet shops, padarias, hortifrutis, quitandas, depósitos de água e gás, materiais de construção e postos de gasolina não terão suas atividades interrompidas. Entretanto, só poderão funcionar desde que evitem aglomerações; orientem as pessoas para que mantenham espaço de um metro e meio de distância; forneçam máscaras descartáveis aos funcionários; e, disponibilizem álcool gel para funcionários e clientes.
Segundo a prefeitura, todas as determinações têm validade de 15 dias e podem ser prorrogadas enquanto durar a pandemia do Covid-19. Em caso de desobediência das medidas publicadas no decreto, os infratores ficam sujeitos à aplicação das penalidades previstas no Código Penal e nas leis municipais. “Fechar o comércio é necessário neste momento. Só o isolamento social é que vai nos ajudar a diminuir a propagação do coronavírus. Fizemos um teste na última semana, mas, como a população continuou aglomerada nos comércios, precisamos tomar uma medida mais radical. Agora é hora de ficar em casa pela sua saúde e pela saúde pessoas que vocês amam. Nos ajudem!”, destacou o prefeito.
A prefeitura ressaltou ainda que atividades em academias, clubes, igrejas e templos religiosos continuam proibidas. Também estão suspensos os passeios de barco, eventos públicos, atividades turísticas e o acesso de pessoas às praias, ilhas, cachoeiras, rios e praças públicas.