Pesquisa avalia governo Cláudio Castro e intenção de voto no RJ
Estudo da Genial/Quaest revela reprovação de 48% para o governo de Cláudio Castro, alta rejeição em segurança e saúde, e Eduardo Paes lidera intenções para 2026
Um levantamento apresentado nesta quinta-feira (27) pelo instituto Quaest, em parceria com a Genial Investimentos traz um retrato detalhado da opinião dos fluminenses sobre o governo de Cláudio Castro (PL), a avaliação das áreas de atuação do estado e a intenção de voto para as eleições de 2026. Com 1.404 entrevistas em 42 municípios, a pesquisa, realizada entre 19 e 23 de fevereiro, tem margem de erro de 3 pontos percentuais e confiabilidade de 95%.
Aprovação e Rejeição do Governador
O governador Cláudio Castro registra 42% de aprovação, enquanto 48% desaprovam sua gestão. A avaliação do governo é dividida: 24% veem como positiva, 35% como regular e 31% como negativa. A desaprovação é maior entre mulheres, eleitores de Lula e pessoas com ensino superior.
Segurança e Saúde: As Áreas Mais Críticas
A segurança pública é a mais criticada, com 59% de avaliação negativa, seguida pela saúde (46%) e transporte público (40%). Em contraste, a atração de empresas e infraestrutura têm as melhores avaliações.
Rio de Janeiro em Comparação com Outros Estados
Para 62% dos entrevistados, o Rio está pior que outros estados do Brasil. Apenas 25% acreditam que está melhor. Além disso, 45% avaliam que o estado está parado, enquanto 36% veem piora.
Intenção de Voto para 2026
Na corrida para governador, Eduardo Paes (PSD) lidera com 29%, seguido por Flávio Bolsonaro (PL), com 20%. Benedita da Silva (PT) e Washington Reis (MDB) aparecem com 7% e 5%, respectivamente. Os indecisos somam 12%, e 24% votariam em branco, nulo ou não iriam votar.
Metodologia e Perfil da Amostra
A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas face a face, com questionários estruturados aplicados em 42 municípios. A amostra reflete a diversidade do estado, com predominância de mulheres (54%), pessoas acima de 51 anos (39%) e renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos (40%).