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Itaguaí: servidores fazem manifestação na quarta-feira (10)

As recentes iniciativas do governo municipal de Itaguaí em relação aos servidores públicos – um abono ao pessoal da Educação e pagamento parcelado das perdas salariais entre 2017 e 2021 – não foram suficientes para evitar a manifestação de várias categorias que acontece na quarta-feira (10). A representação de Itaguaí do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) e outros grupos de servidores insatisfeitos reúnem-se no Salão Cochicho (Rua Coronel Macedo Soares, atrás da Sectran, no Centro) às 11h, e de lá partem para as ruas a fim de exibir suas reivindicações.

Um ofício que o Sepe Itaguaí enviou ao gabinete do prefeito Rubem Vieira (Podemos) no dia 3 de novembro, mais uma vez com solicitação de uma audiência, resume o que os servidores da Educação querem: distribuição de equipamentos de proteção individual para todos os profissionais da categoria; aplicação do índice Dieese, de 50%, aplicados no nível 1 de cada carreira; plano de carreira; eleições para escolha dos diretores das escolas; prioridade da matrícula em relação à dobra; reajustes nos auxílios transporte e alimentação; retorno do adicional de insalubridade para os servidores auxiliares de serviços escolares; andamento às etapas do concurso público 01/2020 e auxílio periculosidade.

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O governo, segundo o Sepe-Itaguaí, não respondeu ao ofício.

O ATUAL não recebeu até o momento documentos que demonstrem as reivindicações de outras categorias de servidores que vão participar da manifestação.

Não há previsão do número de participantes, nem de quais categorias.

A informação que uma fonte forneceu à reportagem é que haverá participação de coletivos que representam vários servidores municipais.

CONTEXTO CONTURBADO

O funcionalismo em Itaguaí movimenta-se em terreno instável e de informações pulverizadas.

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Desde o começo do governo Vieira há muita insatisfação, embora geralmente restrita às redes sociais. A manifestação de quarta-feira é talvez a primeira demonstração de que servidores organizados mostram uma disposição maior do que digitar mensagens ou enviar áudios em aplicativos e fazer postagens pelo celular.

Mas é exatamente isso – postagens em redes sociais – que se pode apontar como evidência de que há negociações com conflito de legitimação, ou seja, o governo escolhe determinados intermediários para se comunicar. Dada a manifestação já marcada, isso mostra que a estratégia não tem sido eficaz no diálogo com algumas categorias.

Há atitude do governo municipal em mostrar que faz movimentos na direção dos interesses dos servidores, porém, sem atingir ou ser compreendido por todos.

Celebrar o aumento da arrecadação municipal ajudou a realçar as demandas da Educação e da Saúde. Acabou servindo como combustível para destacar reivindicações antigas que não foram contempladas e adicionar outras mais recentes que surgiram com a pandemia.

Câmara e Prefeitura agem no sentido de tentar preencher as lacunas das perdas que, segundo a lei, merecem reposição. Mas, se por um lado, o governo estende uma das mãos, por outro, servidores reclamam que a outra mão continua vazia.

A manifestação acrescenta mais um capítulo na novela da luta por políticas públicas que alcancem concretamente o que pedem sindicatos e representantes do funcionalismo.

A Prefeitura de Itaguaí não se pronunciou a respeito da manifestação.

Redação

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