Governo do Estado lança concurso para admitir dois mil soldados da PM
O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou a realização de um concurso ainda em 2023 para o ingresso de dois mil novos soldados na Polícia Militar. A corporação informa que, após a conclusão do Curso de Formação de Soldados, o salário bruto inicial é de R$ 5.233,88.
O prazo de inscrição vai de 14 de junho a 12 de julho. A taxa custa R$ 100.
Com 10% das vagas para mulheres, o concurso permitirá apenas candidatos na faixa etária entre 18 e 32 anos. Interessados poderão se inscrever pela Internet por meio do site www.ibade.org.br, onde estarão disponíveis, a partir de 14 de junho, o edital, a ficha de inscrição e os procedimentos necessários para a efetivação da inscrição.
Para quem não tem acesso à Internet, a corporação disponibilizará um posto de atendimento, de segunda a sexta-feira, entre 9h e 16h, na DRSP (Diretoria de Recrutamento e Seleção de Pessoal). O endereço é Avenida Marechal Fontenele, 2906 – Jardim Sulacap.
ETAPAS
Após a inscrição, os candidatos passarão por nove etapas, conforme prevê o regulamento do concurso. A primeira, uma prova escrita objetiva, acontece no dia 27 de agosto. Para ser aprovado, é preciso ter um índice de acerto de 60% da avaliação geral e não zerar nenhuma das disciplinas. Os aprovados participarão da prova escrita discursiva (redação), em 29 de outubro, que exige nota mínima de 50 pontos.
Em seguida, são mais sete fases: preenchimento do Formulário de Informações Confidenciais (FIC) do Exame Social e verificação dos requisitos para inscrição no Concurso Público; Exame Antropométrico; Teste de Aptidão Física; Exame Psicológico; Exames Médicos; Exame Social e Toxicológico; e Avaliação Documental.
ÚLTIMO CONCURSO
O concurso 2023 é o primeiro que a Polícia Militar realiza em 10 anos – o último ocorreu em 2014. Na ocasião, mais de 105 mil candidatos se inscreveram para concorrer a seis mil vagas.
Segundo a PM, a demora para a incorporação de novos agentes se deu pela “grave crise econômica e financeira enfrentada pelo estado, sobretudo na segunda metade da década passada, e, mais recentemente, da pandemia de Covid 19”.