Empresa que administra aterro de Seropédica reduz operações após dívida de R$ 72 milhões
Segundo a Ciclus, a Prefeitura do Rio deve três meses de contrato
A empresa Ciclus, responsável por administrar o aterro sanitário de Seropédica começou a reduzir a operação na manhã desta segunda-feira (1).
De acordo com a empresa, a redução aconteceu devido a dívida que a Prefeitura do Rio tem com a concessionária. Segundo a empresa, o valor equivale a três meses e meio de repasses à concessionária, totalizando cerca de R$ 72 milhões.
Atualmente, o aterro sanitário de Seropédica recebe, diariamente, 10,5 mil toneladas de lixo. Desse total, 9,5 mil toneladas são da capital e o restante vem dos municípios de Seropédica, Itaguaí, Mangaratiba e São João de Meriti.
Ainda segundo a Ciclus, há uma recomendação do Ministério Público do Rio de Janeiro à prefeitura do Rio para que fossem garantidos os repasses dos recursos financeiros do orçamento do município à empresa.
Em nota, o prefeito Marcelo Crivella esclareceu que “havia alguns entraves burocráticos com relação à Comlurb e a coleta de lixo no Aterro de Seropédica”, sem detalhar quais eram os problemas. O município acrescentou que o pagamento de cerca de R$ 30 milhões será feito esta semana.
A Ciclus informou que quando o houver o pagamento vai trabalhar incessantemente para que, em até quatro dias, toda a operação de regularização do transbordo e de distribuição de combustível esteja regularizada na frota de cerca de 100 carretas que faz o transporte entre as estações de transferência, no Rio, e a CTR de Seropédica.