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Porto de Itaguaí: operação resulta em apreensões e prisão de ex-servidor da Receita

Um ex-auditor fiscal da Receita Federal acabou preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (12), na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O órgão havia demitido o homem, que trabalhava no Porto de Itaguaí, por improbidade administrativa, em abril de 2022.

A Polícia Federal e a corregedoria da própria RFB realizaram de forma conjunta a operação batizada como Contêiner. A motivação é o combate à lavagem de dinheiro por parte de uma quadrilha no porto.

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De acordo com a Receita federal, em retorno a contato do ATUAL, as equipes encaminharam o indivíduo – que vai responder por apropriação indébita do distintivo, da funcional e do notebook da Receita – para a Delegacia de Polícia Federal, em Nova Iguaçu, para a formalização da custódia, e depois para o presídio, onde ficará à disposição da Justiça.

Dentre outros bens do grupo, os agentes apreenderam joias e relógios (Divulgação)

Segundo o jornal O Globo, o ex-auditor se chama Renato Moraes Coelho. Contra ele e outros cinco investigados – que não são servidores públicos e não tiveram as identidades reveladas – a PF cumpriu mandados de busca e apreensão,na capital fluminense, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Ainda conforme a RFB, os agentes também cumpriram o sequestro de bens e valores em nome dos investigados, como quatro imóveis – sendo dois de luxo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Nas propriedades, os policiais encontraram cerca de R$ 10 mil, U$ 15 mil, e €$ 10 mil, além de altas quantias em cheques, joias, relógios, duas Land Rovers blindadas e armas. Sobre o bloqueio de bens do grupo, o total foi de R$ 30 milhões.

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Quanto às armas, mesmo regulares, acabaram apreendidas porque o ex-servidor não poderia mantê-las em posse durante ação penal em curso.

DESDOBRAMENTO

A Operação Contêiner recebeu este nome porque teve origem em uma investida da Receita Federal no Porto de Itaguaí que terminou com a apreensão de significativa quantidade de produtos originários da China. A mercadoria – avaliada em aproximadamente R$100 milhões – estava em 60 contêineres.

A partir deste episódio, a Polícia Federal constatou a prática de diversos crimes na alfândega da RFB no porto, como contrabando; descaminho; facilitação de contrabando e descaminho; lavagem de dinheiro; corrupção ativa e passiva; e associação criminosa.

A RFB explicou ainda que a operação teve embasamento judicial em “fatos apurados em processo administrativo disciplinar instaurado a partir de uma sindicância patrimonial.”

A ação, a propósito, foi um desdobramento da Operação Mar Aberto, que investigou, entre 2016 e 2018, os mesmos tipos de crime.

Redação

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