Polícia intercepta comboio e mata 12 suspeitos de integrarem milícia em Itaguaí
OPERAÇÃO DE GUERRA Um duro golpe contra integrantes de uma milícia acusada de atuação em Itaguaí e região foi deflagrado na noite de quinta-feira (15), no bairro Amendoeira, à margem da Rodovia Rio-Santos, quando policiais de uma força-tarefa criada para garantir a segurança das eleições no Rio de Janeiro abordaram um comboio que seguia em direção à Costa Verde.
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Segundo a Polícia Civil, os acusados de integrarem a milícia seguiam por uma via auxiliar, paralela à Rio-Santos, quando foram abordados na frente de uma conhecida concessionária de veículos. Eles faziam esse trajeto com a intenção de escapar de uma blitz que a Polícia Rodoviária Federal montou em seu posto, distante 500 metros do local da abordagem. Durante a abordagem, o grupo reagiu, efetuando vários disparos contra os policiais.
Durante o confronto 12 suspeitos foram baleados e mortos. Apenas um policial foi atingido por um tiro, mas se feriu apenas levemente porque estava protegido por um colete à prova de balas. A Polícia Civil informou ainda que o grupo envolvido no confronto estava sendo monitorado há cerca de 15 dias pelo serviço de inteligência da força-tarefa. Os suspeitos mortos tinham ligação com Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, que é braço direito de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade no Rio de Janeiro.
http://https://youtu.be/0LRSD0aUwrI (Video do Material apreendido)
Entre os mortos no confronto com a polícia estava o ex-policial militar Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Benê, um dos homens mais procurados do estado, que é apontado pela polícia como um dos chefes da milícia com atuação em Itaguaí e região. Com os suspeitos foram apreendidos oito fuzis, metralhadoras, granadas, pistolas e munição.
Subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, o delegado
Rodrigo Oliveira declarou à imprensa que o comboio que estaria sendo liderado pelo Cabo Benê atuava sob o comando de Tandera. Segundo as investigações, Tandera chefia uma “franquia” da milícia de Ecko na Baixada Fluminense, incluindo a atuação em Itaguaí, cidade em cujo território os criminosos planejavam ampliar suas atividades.
A corporação não esclareceu se, além dos 12 mortos, havia outras pessoas no comboio e o que os suspeitos iam fazer.