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Alerj debate propostas para o estado do Rio nos próximos anos

A retomada do crescimento econômico sustentável do estado do Rio foi alvo de um debate, na segunda-feira (17), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), reunindo políticos atuais e recém-eleitos, além de representantes do setor produtivo e de segmentos estratégicos da sociedade civil. Batizado de “Agenda de Futuro”, o evento foi organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio, vinculado à Alerj.

Compareceram ao encontro representantes de 30 entidades e instituições da sociedade civil como a Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro; a Federação de Transporte de Carga do Rio de Janeiro; a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; a Organização das Cooperativas Brasileiras; o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo; e a Associação Brasileira de Agência de Viagens do Rio de Janeiro (Abav-RJ).

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Presidente em exercício da Alerj, o deputado André Ceciliano (PT) foi o idealizador do evento. Para ele, a crise econômica exige responsabilidade com o gasto público e maior transparência do Poder Legislativo. “Nosso objetivo é ouvir as instituições, especialistas em temas como óleo e gás, segurança, turismo, desenvolvimento sustentável, entre outros, considerados estratégicos para a retomada do crescimento econômico em nosso estado”, explicou o parlamentar.

O evento contou com a participação de deputados atuais e recém-eleitos para a próxima legislatura. O vice-governador eleito, Cláudio Castro, destacou a importância de ouvir todos os segmentos envolvidos na atividade econômica do Rio de Janeiro. “Em eventos como esse, nós conseguimos ouvir todos os setores da cadeia produtiva em prol do bem comum,que é o desenvolvimento do nosso estado”, avaliou.

Durante o evento, representantes de diferentes instituições expuseram demandas e propostas relativas a vários setores. O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro,Fernando Blower, disse que os anos de 2017 e 2018 não foram fáceis e sugeriu a redução do ICMS para o setor. “A informalidade gera uma concorrência desleal e a falta de segurança tira as pessoas da rua, principalmente à noite”, reclamou.No entanto, nem tudo foi dificuldade durante este período, segundo Blower, já que o setor de gastronomia foi o que mais empregou jovens. A expectativa,segundo ele, é que até o fim deste ano este ramo tenha gerado R$ 15 bilhões no estado.

Redação

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