Expectativa em relação à operação no Porto de Itaguaí
ESFORÇO CONJUNTO São cada vez maiores as expectativas em relação ao resultado da megoperação conjunta deflagrada na segunda-feira (24), com o objetivo de fiscalizar as condições de segurança das cargas que passam pelo porto de Itaguaí. A mobilização coordenada pelo Comando Militar do Leste envolve 700 militares das forças armadas, 50 agentes da Receita Federal e 12 policiais federais. Atuando sob orientação de um Comando Conjunto, essas equipes estão fazendo um cerco terrestre e realizando revistas em pessoas e veículos para checar antecedentes criminais. A Marinha do Brasil trabalha no bloqueio marítimo da Baía de Sepetiba e atua na segurança portuária com dez embarcações, sendo uma lancha blindada. As forças armadas atuaram em apoio à Secretaria do Estado de Segurança Pública.
De acordo com nota do Comando Conjunto, podem haver interdições de vias da região e restrições do espaço aéreo, caso seja necessário. Foram muitos os boatos dando conta de possíveis materiais encontrados durante a operação. Uma fonte extraoficial com acesso ao complexo portuário de Itaguaí garantiu ao ATUAL que há fortes suspeitas de que dois dos alvos da fiscalização são carregamentos de drogas e armas. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste para saber detalhes da operação no Porto de Itaguaí. O órgão, porém, informou que prepara um balanço para ser divulgado à imprensa, mas até o fechamento da presente edição não houve a divulgação.