Torres de transmissão da Nuclep são aprovadas em fase de testes
SINAL VERDE A Nuclep divulgou nesta semana que a sua mais nova ‘carta na manga’ para a permanência ativa no mercado nacional e internacional está pronta para ser sacada. Trata-se da produção em massa de torres de transmissão de energia. O primeiro exemplar fabricado pela empresa foi aprovado junto à equipe de técnicos da instituição e também pelos projetistas de uma multinacional, que já tem acordo firmado com a empresa.
Os testes tiveram duração de dois dias e as estruturas foram avaliadas em oito hipóteses diferentes. Uma torre de 47 metros de altura e 7,7 toneladas, que foi construída no piso fabril da empresa, obteve sucesso em todos os cenários avaliados. A aprovação permite à Nuclep dar o pontapé inicial na produção em série do tipo de torre testada, o que consolida o contrato de fabricação e distribuição para um dos maiores grupos do setor elétrico privado do Brasil, mas que não teve o seu nome revelado.
Com o apoio técnico e comercial da parceira Metha, a Nuclep já conta com uma capacidade de produção acima de mil toneladas de estrutura metálica por mês, mas segundo o presidente da empresa, Carlos Seixas, a recente chegada de um maquinário adquirido pela Nuclep irá aumentar massivamente a produção da nova alternativa financeira. “Com essas novas máquinas, vamos triplicar a capacidade de produção. Nossa expectativa era incrementar a capacidade produtiva a partir de setembro, mas por conta do atraso com a pandemia, esperamos conseguir o aumento previsto até o final deste ano”, declarou Seixas.
Costumada a fabricar equipamentos pesados para as áreas de defesa, oléo e gás, nuclear e mais recentemente, componentes destinados ao Programa de Submarinos da Marinha do Brasil, a Nuclep viu a necessidade de buscar novas alternativas atrás de independência financeira, e acabou decidindo em mergulhar em uma nova área de atuação, optando pelo setor de energia como alvo. Com o primeiro contrato já firmado e suas torres aprovadas para a fabricação, a companhia trabalha para entregar todas as estruturas metálicas previstas no acordo até o primeiro semestre de 2021.
Texto Escrito por José Farias