O novo normal no compromisso com o processo eleitoral que se avizinha
A virada do mundo de cabeça para baixo, com o surgimento da pandemia do novo coronavírus em fins de 2019, e que acabou se alastrando pelo mundo tais como as pragas bíblicas no decorrer deste ano, estão impondo uma série de transformações no dia a dia dos brasileiros de todos os cantos do país. A questão sanitária vem trazer ainda uma nova configuração na forma de fazer política partidária em pleno ano eleitoral, obrigando a que todos se previnam de atenciosos cuidados para evitar consequências negativas da campanha que se destinada a eleger novos prefeitos e vereadores.
A inusitada eleição desse ano traz um ingrediente a mais na forma de fazer campanha, com os contatos virtuais ganhando significativa relevância, em detrimento das manifestações presenciais. É de esperar que tal característica da eleição estimule maiores oportunidades de debates e, portanto, de apresentação de ideias em prol da solução de problemas que insistem em se perpetuar e, ainda, de colocação de propostas apontando para o caminho do maior desenvolvimento das cidades e, em consequência, melhor qualidade de vida de suas populações.
Na prática político-partidária nacional, infelizmente os partidos tendem a estar a serviço dos interesses de seus caciques, funcionando como verdadeiros cartéis trabalhando em favor de uma minoria que sempre coloca em xeque a grandeza da pátria brasileira, isso significando a perpetuação de mazelas em diversos setores, com relevante prejuízo para a maioria da população. A nova política sugere uma radical mudança de rumos, com a abertura de espaços para que os filiados passem a estudar, discutir e compartilhar temas, posições e sugestões para um progresso mais igualitário.
No rol das mudanças que a pandemia cuidou de incorporar à rotina geral, a campanha vai adquirindo contornos especiais, dos quais se espera, como consequência, uma nova ordem. Mas esse compromisso, é importante que se ressalte, não deve se restringir à agenda dos candidatos. Aos eleitores cabe também a tarefa de contribuir, fazendo uma seleção rigorosa sobre as trajetórias de quem vai escolher para favorecer com o voto.