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Marinha incorpora submarino Humaitá à força naval brasileira

Em uma cerimônia no complexo naval na Ilha da Madeira nesta sexta-feira (12), em Itaguaí, foi oficializada a incorporação do segundo submarino do Prosub, nomeado Humaitá, ao setor de operações da Marinha do Brasil. O primeiro, chamado Riachuelo, foi entregue em 2022.

O Humaitá tem 71,6 metros de comprimento e 6,2 de diâmetro e é equipado com torpedos e mísseis, além de um sistema ultramoderno de detecção de outras embarcações e de navegação inteligente.

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Ambos os submarinos são frutos do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), criado no segundo mandato do presidente Lula (2008), com envolvimento da Itaguaí Construções Navais (ICN) e Nuclep. As empresas participaram com construção de componentes e o Prosub é resultado de um acordo de cooperação técnica com a França.

Até 2033 o Prosub deve entregar mais três submarinos, um deles a propulsão nuclear, portanto, são cinco embarcações no total.

O presidente Lula visitou o complexo naval de Itaguaí em março do ano passado, e foi acompanhado de Brigitte Collet, embaixadora da França no Brasil.

Na cerimônia desta sexta-feira, o presidente Lula não compareceu, mas foi representado pelo Ministro da Defesa, José Múcio.

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Propósito

O submarino Humaitá foi projetado pela empresa Naval Group com a participação de engenheiros brasileiros e construído pela ICN. Segundo a Marinha do Brasil, ao ser incorporado à força de submarinos, vai incrementar o poder de combate e “contribuir para o aumento da dissuasão e servir como instrumento de apoio à política externa do país.

O Humaitá é dotado de um sofisticado sistema de combate capaz de integrar e gerenciar arranjo abrangente de sensores (acústicos, radar, guerra eletrônica, eletro-ópticos e óticos) e armas, a fim de permitir efetiva combinação de quadro tático e emprego de armamento. Seus seis tubos de armas são capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas.

Linha do tempo

2008 – Criação do Prosub. França e Brasil assinam tratado de transferência de tecnologias para a construção de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear.

2010 – Engenheiros da Marinha fazem cursos e treinamentos dados pela então DCNS (hoje Naval Group), grupo francês especializado em defesa naval e com o qual o Brasil fechou parceria. Eles multiplicam conhecimentos para outros integrantes da Marinha.

2012 – Começa o projeto do 1º SN-BR (Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro), em julho, no CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo). Foi chamada de “fase A”.

2013 – A fase B, 2ª etapa do projeto, teve início em 2013 e terminou em 2017. O fim dessa fase favorece o contrato definitivo para a aquisição do pacote de materiais e da construção do SN-BR; Fases C e D – Nestas etapas estão o projeto detalhado de construção do submarino de propulsão nuclear. A previsão de entrega é 2029, com lançamento em 2033.

Redação

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