ICN presente na Feira Internacional de Defesa e Segurança
Evento de amplitude mundial reúne mais de 450 marcas nacionais e internacionais de artigos ligados à segurança
A empresa Itaguaí Construções Navais, responsável pela construção de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear, do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), deu essa semana um importante passo para consolidar ainda mais sua atuação, com a possibilidade de criar novos laços comerciais no Brasil e no exterior, contribuindo para a construção de um cenário econômico mais próspero para as cidades da região, ampliando as perspectivas de criação de novos negócios e a consequente geração de empregos. O avanço foi representado pela sua participação na Feira Internacional de Defesa e Segurança, iniciada na terça-feira (2) e que se estende até a quinta-feira (5), no Riocentro, na Barra da Tijuca.
Com sua participação na maior feira de segurança e defesa da América Latina, a ICN se aproximou de 450 marcas nacionais e internacionais que oferecem soluções e tecnologias para os setores de defesa e segurança em nível mundial. Também abriu as possibilidades de contato com representantes de representações militares de países de todos os continentes, para os quais certamente são atrativas as tecnologias empregadas em seu parque industrial de Itaguaí, abrindo um caminho de novas oportunidades para o crescimento da empresa em nível mundial.
No estande comandado pelo diretor-presidente André Portalis, e no qual também marcaram presença vários diretores, a empresa exibiu a tecnologia colocada a serviço da Marinha do Brasil, na construção de um projeto estratégico para garantir a soberania nacional sobre a chamada Amazônia Azul, extensa área oceânica, com cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, que abriga valiosas reservas do pré-sal e da qual o país retira cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado que produz. Também por ali, o Brasil escoa mais de 95% do seu comércio exterior.
A feira contou com a participação de autoridades como o então presidente da República em exercício, Hamilton Mourão; o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; os governadores Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Carlos Massa Júnior, do Paraná; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; o ex-comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Também participaram dos quatro dias da feira 195 delegações oficiais de 80 países e também de outros estados.
A feira foi criada com o propósito de fomentar os setores de defesa e segurança do Brasil e da América Latina, oferecer acesso às novas tecnologias e serviços de todo o mundo, além de apresentar as inovações em gestão de segurança pública e corporativa destinadas a aperfeiçoar o combate ao crime organizado e à violência. Durante a sua participação, a ICN teve a oportunidade de mostrar o avanço da tecnologia empregada em Itaguaí na construção de submarinos, que a cada dia conquista maior prestígio no âmbito da indústria naval de defesa.
Uma experiência inovadora
Coordenador de comunicação social da ICN, Leonardo Gomes afirmou que o objetivo da empresa no evento foi o de mostrar a tecnologia inovadora, alçando o país como protagonista da industrial naval na América Latina. “Hoje apenas seis países constroem submarinos de propulsão nuclear, e esse projeto é para tornar o Brasil o sétimo país a construir submarinos com propulsão nuclear”, disse. Ainda segundo o coordenador, no estande da feira foi possível ver o potencial da indústria naval brasileira, através das tecnologias e inovação. No espaço foi montada uma maquete do submarino nuclear que será construído pela ICN. Ali também foram exibidos vídeos sobre o lançamento do Submarino Riachuelo, o primeiro da fabricação dos submarinos do PROSUB; e o Programa Polo Tecnológico do Mar da Baía de Sepetiba, que visa criar novos modelos de negócios sustentáveis para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região, além de promover a capacitação de mão de obra. “Em março, enviamos 13 soldadores de Itaguaí para trabalhar no projeto do submarino nuclear francês”, informou o coordenador, acrescentando que é a primeira vez que a ICN participa do evento, que é realizado de dois em dois anos. “Interagir com outras empresas da área de defesa, pra nós da ICN, é uma experiência inovadora”, concluiu.