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Caminhos Profissionais

Caminhos Profissionais é o tema da entrevista feita por Danielle Aparecida

 

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O que você queria ser quando era criança?

Dançarina.

Por que você escolheu o artesanato?

Não foi eu que escolhi, ele que me escolheu. Trabalhei por cinco anos como psicóloga, na Saúde Mental, onde se trabalha muito com artesanato. Na época, eu não tinha habilidade manual alguma. No entanto, depois de já não mais fazer parte da equipe da Saúde Mental, passei por um estágio onde atingi meu ápice de estresse. Naquele período vi uma publicidade sobre um workshop de flores gigantes de papel e decidi me inscrever pra canalizar meu estresse pra algo que fosse produtivo. Queria me ocupar apenas por aquele dia e tentar aprender algo novo. Porém, no decorrer da aula, “em meio à seca, uma semente foi plantada, dali brotou uma rosa e de repente, meu mundo floriu”. Me apaixonei pelo papel, decidi me reinventar e é um caminho sem volta. Iniciei com as flores gigantes de papel há dois anos e nove meses. Há 11 meses agreguei as esculturas em low poly paper e recentemente comecei a estudar quilling. Tudo isso paralelamente atuando como psicóloga.

O que você mais gosta na profissão?

Dos desafios que os clientes me impõem. Tenho dois anos e nove meses de Meu Mundo Floriu. Atuava apenas com flores gigantes de papel e há 11 meses agreguei as esculturas com a técnica low poly paper e sou sempre surpreendida com os pedidos.

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O que uma pessoa que quer seguir esse caminho profissional faz para se especializar?

Precisa ter paciência, dedicação, muito estudo, prática e procurar referências do seu nicho.

Com quantos anos decidiu seguir essa profissão?

Aos 17 anos decidi ser psicóloga e me formei aos 23 anos. E aos 35 anos decidi conciliar a carreira de artesã.

Qual foi o seu maior desafio na sua profissão?

Fazer quase 500 flores gigantes de papel em um mês.

No campo profissional o que você deseja alcançar?

Já que fui pra São Paulo aprender a técnica low poly paper, agora desejo buscar outras referências/técnicas na Rússia (presencial), multiplicar aqui no Brasil e conciliar a psicologia com a arte. A fim de usar da arte como uma medida não-medicamentosa pra aliviar os efeitos de estresse, ansiedade e depressão e observar como cada indivíduo consegue gerenciar suas emoções no processo de construção de cada trabalho e posso falar com propriedade que a arte salva.

Qual dica você dá para quem quer seguir o caminho do artesanato?

Descubra qual subnicho você quer seguir, pelo que seu coração canta. Depois disso, faça audição seletiva, pois a arte é muito apedrejada. Pegue as críticas negativas pra te impulsionar e acredite sempre no seu potencial. Não desista quando tudo parecer difícil. Busque soluções pra adaptar o seu cenário caso não tenha as ferramentas ideais pra produzir.  Treine, se dedique, seja paciente, pare pra descansar, treine mais e sinta seu coração pulsar.

 

Redação

O Atual atua desde 2001 em Itaguaí, Mangaratiba e Seropédica com notícias, informações e demais serviços jornalísticos, digitais e audiovisuais. Além disso, aborda ocasionalmente assuntos que envolvem também a Zona Oeste da capital do Rio de Janeiro. O Atual oferece matérias e vídeos em seu site e nas suas redes sociais, com o compromisso de imprensa legítima e socialmente responsável.

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