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Colaboradores do Porto Sudeste entram no clima da Copa do Mundo Feminina

Nesta semana, colaboradores do Porto Sudeste trabalharam, como sempre, devidamente uniformizados, mas, desta vez, sem abrir mão de um acessório nas cores verde e amarelo. Vale enfeitar a mesa de trabalho, incrementar o visual com um chapéu ou até mesmo exibir com orgulho a bandeira brasileira. Afinal de contas, a nossa seleção feminina que faz parte do Grupo F, ao lado de Panamá, França e Jamaica, já entrou em campo mostrando que o Brasil é o país do futebol, e isso, é claro, também inclui as mulheres.

Com as mulheres em campo, narrando e comentando os jogos, um fato que merece destaque é que a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina atraiu atenção pelo país. A goleada de 4 a 0 no Panamá registrou a maior audiência televisiva no horário desde 2008. Esses números representam um crescimento de 100% na comparação com as segundas-feiras anteriores.

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Em sua nona edição, o Mundial feminino está sendo sediado na Austrália, com fuso horário de diferença de mais de 11 horas em relação ao horário oficial de Brasília. Atentos aos calendários de jogos da seleção brasileira, os colaboradores do Porto Sudeste fazem parte dos torcedores que se mobilizam para acompanhar os jogos do Brasil. As equipes tiveram a iniciativa de ornamentar o local de trabalho para poder torcer em grande estilo, vibrando com os dribles e gols das jogadoras brasileiras.

Equidade de gênero

Representante do time de colaboradoras do Porto Sudeste, Carla Ramos, estagiária de Shipping & Navigation, não esconde a felicidade ao perceber que o campeonato feminino está atraindo cada vez mais olhares. “A empresa é bem acolhedora com esse tipo de pauta, mas eu não esperava que teria a mesma comoção que tivemos no masculino, com transmissão dos jogos, decoração. Foi uma surpresa bacana. O setor portuário tem uma certa similaridade com o futebol. Antigamente, eram pouquíssimas mulheres atuando em portos. Hoje, a gente já consegue ver mudanças. Aqui no Porto Sudeste, por exemplo, eu me sinto representada. Quando ando pela empresa, vejo mulheres negras, como eu, ocupando espaços que antes achávamos que não era possível. Da mesma forma, o futebol. Não se imaginava que a Copa do Mundo teria essa proporção dos dias de hoje”, comentou.

Com o mesmo entusiasmo, o colaborador Fábio Oliveira, programador da sala de controle do Porto Sudeste, concorda que já passou da hora de todos respeitarem e valorizarem o futebol feminino. “Nada mais justo do que agir da mesma forma com os torneios feminino e masculino. É a primeira vez que o torneio feminino gera esse tipo de mobilização, com empresas fazendo pausas, ponto facultativo no setor público. Acho que isso mostra que estamos conseguindo evoluir no tema de equidade de gênero. Aos poucos vamos mudando a realidade atual. Além disso, quem não gosta de assistir a um bom jogo de futebol”, ressaltou.

Exemplo de goleada dentro e fora de campo, com um time craque e muito bem entrosado. Avançando nos gramados, com colaboradores conscientes da importância da equidade de gênero, em busca sempre de uma sociedade igualitária e justa. Vale lembrar que no Brasil, por quatro décadas, as mulheres foram excluídas oficialmente do futebol, a grande paixão nacional. De 1941 a 1979, uma lei não permitia a prática do esporte por mulheres. Diante disso, iniciativas como as dos colaboradores do Porto Sudeste mostram que apesar de muitas barreiras que ainda precisam ser rompidas no futebol feminino, o caminho hoje é muito mais promissor. Conquistas, respeito e reconhecimento, para que mais Martas possam surgir nos gramados, quebrando recordes e representando o nosso país mundo afora.

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Redação

O Atual atua desde 2001 em Itaguaí, Mangaratiba e Seropédica com notícias, informações e demais serviços jornalísticos, digitais e audiovisuais. Além disso, aborda ocasionalmente assuntos que envolvem também a Zona Oeste da capital do Rio de Janeiro. O Atual oferece matérias e vídeos em seu site e nas suas redes sociais, com o compromisso de imprensa legítima e socialmente responsável.

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