Acusado de feminicídio em Itaguaí recebe pena de 30 anos de prisão
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) condenou Miguel Ângelo Maia Pinho a 30 anos de prisão, em regime fechado, por feminicídio da ex-namorada Ingrid Silva (26) em Itaguaí, no ano de 2021. A sentença, por homicídio duplamente qualificado, saiu nesta terça-feira (7).
Segundo investigações da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) na época, o indivíduo jogou a vítima ainda viva de uma ponte na direção do Rio Guandu. O ato aconteceu após eles marcarem um encontro e saírem numa motocicleta. Mas durante o trajeto, depois de uma discussão, o homem parou o veículo e a empurrou, o que provocou a queda.
O corpo foi encontrado apenas duas semanas depois, na Ilha da Madeira, também em Itaguaí. Conforme relato da delegada responsável pela apuração do caso, ele teria confessado o crime.
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Ainda de acordo com a DDPA, Miguel e Ingrid começaram um relacionamento em janeiro de 2021 e decidiram viver juntos um mês depois. Porém, em abril, a mulher decidiu encerrar a relação.
Ao alegar não aceitar o término, ele passou a procurar a ex-companheira frequentemente. Diante da situação, a Justiça expediu uma medida protetiva de urgência amparada na Lei Maria da Penha. O acusado, no entanto, descumpriu a determinação – tempos antes de Ingrid morrer, ele teria atentado contra a vida da moça ao tentar enforcá-la.
No julgamento, o promotor de Justiça Fábio Vieira observou: “O aumento da pena foi aplicado em razão das circunstâncias do crime”.
