Rio-Santos: informação sobre funcionamento de radares em janeiro é “fake”
Uma postagem sobre o funcionamento dos radares fixos de fiscalização eletrônica de velocidade na Rio-Santos (BR-101) a partir de 4 de janeiro tem circulado por grupos de WhatsApp e páginas em redes sociais dedicadas a notícias sobre municípios cortados pela rodovia – casos de Itaguaí e Mangaratiba. A informação, porém, é “fake”.
O ATUAL procurou a Polícia Rodoviária Federal, órgão de fiscalização responsável pela operação dos equipamentos, que esclareceu que o início do funcionamento dos chamados “pardais” segue “ainda sem data confirmada”.
Também procurada pela reportagem, a CCR RioSP, concessionária da rodovia que começou a colocação dos radares em maio passado, comunicou que tem a incumbência apenas de instalação e manutenção dos aparelhos, e reforçou que somente a PRF pode responder pela operação – foi a corporação, inclusive, que definiu os pontos para posicionamento das câmeras.
Raphael Cendon, morador de Itaguaí, taxista e líder do movimento por isenção no pedágio da Rio-Santos para moradores, conta que viu em grupos de WhatsApp a tal postagem. Ele, a propósito, seguiu uma orientação do que se fazer em caso de dúvida quanto a informações que circulam pela Internet.
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Em vez de compartilhar imediatamente, procurou se certificar da veracidade da notícia: “Antes de repassar a mensagem, procurei me informar se era verdadeira ou não. E uma das minhas fontes seguras é do Jornal Atual”, comenta.
E o motivo que fez Raphael desconfiar da “fake news” foi a ausência de sinalização junto às câmeras: “Quando vi essa mensagem pelo WhatsApp, achei estranho. Até porque para os radares estarem funcionando deveria haver placas indicando a fiscalização eletrônica com o limite de velocidade”, detalha o morador, complementando: “Vários pontos da estrada já contam com os radares, mas as placas ainda não foram instaladas”.