MPRJ denuncia miliciano Zinho por homicídio em Seropédica
O Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado), braço do Ministério Público do Rio de Janeiro, denunciou o miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, pelo assassinato de Anderson Cláudio Gonçalves, em Seropédica. O crime teria ocorrido no início do ano em decorrência de disputa por território entre as milicias chefiadas pelo próprio Zinho e por Danilo Dias, o Tandera.
Conforme a denúncia, no dia 26 de janeiro de 2022, dois comparsas de Zinho atentaram contra Anderson e um outro integrante da milícia de Tandera com disparos de arma de fogo. O ataque também teria ferido o outro miliciano e um morador, mas apenas Anderson veio a falecer.
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O confronto teria ocorrido durante uma cobrança semanal de R$ 20 como taxa de segurança imposta ao morador, que é comerciante em Seropédica.
Ainda de acordo com a denúncia, o MPRJ considera que o crime teve motivo torpe, ou seja, vingança de Zinho contra Tandera. O órgão também considera torpe a disputa por território e taxas de segurança entre os grupos rivais.
O documento aponta que o homicídio se deu por meio do emprego de arma de fogo de uso restrito, sem que a vítima pudesse reagir ou se defender.
RIVAIS
Zinho é irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado, que morreu em ação policial no mês de junho de 2021. O grupo criminoso se chamava Bonde do Ecko e contava também com a participação de Tandera.
No entanto, antes mesmo da morte de Ecko, Tandera deixou a facção e passou a atuar como rival de Zinho, que herdou a liderança no Bonde do Ecko, na disputa por territórios.
