Projeto leva oficinas de artes a escolas de Itaguaí
Teatro, circo, música e até cinema. Estas são algumas das linguagens artísticas com as quais alunos de oito escolas da rede municipal de Itaguaí têm se familiarizado. Após dois anos de paralisação por conta da pandemia de Covid-19, o projeto Ativação Cultural Itaguaí – que tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – voltou a oferecer oficinas gratuitas para a criançada desenvolver conhecimento e habilidades baseados em diferentes atividades culturais.
As oficinas – que já atenderam cerca de 15 mil alunos de escolas municipais em Itaguaí com mais de 550 horas de atividades – têm como público-alvo alunos do Ensino Fundamental. Realizados no contraturno, para evitar conflito com os conteúdos programáticos, os encontros dividem-se em eixos de linguagens artísticas. Ou seja, eixo de música, eixo de teatro… E, claro, cada um tem a sua finalidade.
Por exemplo: na oficina de música, os alunos formam uma banda (fanfarra) para tocar músicas populares e desenvolver a coordenação motora e a percepção musical. Já na de artesanato, crianças e seus responsáveis trabalham em conjunto. A proposta é envolver a família na comunidade escolar, além de capacitar e despertar o interesse dos pequenos pelas técnicas – para quem sabe, futuramente, um talento seja descoberto.
No eixo Ativa Escola, os alunos aprendem elaboração de roteiros e gravações de curta-metragem, montagem de espetáculos teatrais e composições musicais. Já no Turma em Cena, o foco é a prática de técnicas e habilidades circenses.
DOCUMENTÁRIO
Outra importante frente do Ativação Cultural Itaguaí é a produção do documentário “Mazomba: Conhecendo para Preservar”, que visa o resgate da memória sociocultural da comunidade do Mazomba, que fica a oito quilômetros do Centro da cidade.
A ação consiste em dois momentos. O primeiro foi uma série de entrevistas, realizadas no primeiro semestre, com 10 moradores emblemáticos da região; já o segundo se trata do “Questionário da Memória”, realizado na Escola Municipal Alziro Santiago, onde os moradores foram entrevistados.
No questionário, os alunos tiveram acesso a perguntas e gráficos sobre a árvore genealógica e informações em relação à chegada das famílias à localidade, seus costumes e curiosidades. A apresentação do documentário a toda a comunidade de Mazomba está prevista para outubro.