Uma política entre a educação, a cultura e a assistência Social

A participante da semana do Podcast Atual foi a vereadora licenciada Cecília Cabral, que atualmente exerce a presidência da Fundação Mário Peixoto. Ela iniciou a conversa refletindo sobre a condição de única vereadora de mandato em Mangaratiba, acreditando que a mulher não pode ser considerada apenas como cotistas nos partidos políticos. O Podcast Atual é mais uma plataforma do Jornal Atual, realizada com apoio da META e do International Center for Journalists (ICFJ). Na edição da semana, Cecília Cabral falou dos esforços que empreende durante todo o ano para que as militantes femininas tenham uma atuação ativa durante todos os anos e não apenas em períodos pré-eleitorais.

Três vezes vereadora, tendo exercido a vice-presidência da Câmara Municipal de Mangaratiba, na qual também presidiu a Comissão de Constituição e Justiça e a Comissão de Finanças e Orçamento, dois dos colegiados mais importantes do Legislativo municipal Mangaratibense, ali Cecília também foi líder do governo do prefeito Alan Campos da Costa, o Alan Bombeiro. Cecília falou sobre o fato de ter uma atuação voltada para questões sociais, destacando que é a vereadora que mais tem atuação legislativa em favor da criação de conselhos municipais. Professora e pedagoga, Cecília Cabral lembrou que prestou concursos para a área de educação em nível estadual e municipal. Também acentuou que ingressou na política aceitando um convite para uma filiação partidária, como militante do Partido dos Trabalhadores, de cujo Diretório Municipal acabou eleita presidente.

CENTRO DE MEMÓRIA ARQUEOLÓGICA EM MANGARATIBA

Durante a conversa, Cecília Cabral lembrou que na época de sua filiação não tinha vontade de ser candidata, mas, circunstancialmente, em razão da necessidade de cumprir a cota eleitoral acabou aceitando representar o partido na eleição, elegendo-se pela legenda, sendo a primeira vez, em 30 anos, que a cidade elegeu uma mulher para o Poder Legislativo Municipal. Na conversa, ela falou de sua passagem pela Secretaria de Assistência Social. “Eu costumo dizer que eu não faço o que eu gosto; eu gosto do que eu faço”, disse ela, lembrando que quando assumiu havia apenas quatro espaços, e que quando saiu entregou 19 unidades.

Cecília Cabral falou do projeto de lei de sua autoria, que levou à criação do Centro de Referência e Assistência à Mulher, uma iniciativa que só foi realmente posta em prática após a eleição do prefeito Alan Bombeiro, que havia sido seu colega como vereador. Lembrou também do convite que no novo mandato o prefeito lhe fez para presidir a Fundação Mário Peixoto, através da qual desenvolve inúmeros projetos, como, por exemplo o de criação do Centro de Memória Arqueológica em Mangaratiba, nas Ruínas da Praia do Sahy, iniciativa que levou a cidade a ser incluída no “Novo Programa de Aceleração do Crescimento: Patrimônio Histórico”, através do qual o Governo Federal vai investir R$ 5 milhões na cidade, com o intuito de comprometê-la com a preservação e o debate sobre a história do negro, contribuindo para uma revisão necessária na narrativa nacional brasileira. “A nossa ideia é transformar aquele espaço num parque nacional, num memorial, para ter uma base que permita à equipe trabalhar 24 horas, protegendo o que ainda tem ali”, disse ela. A íntegra da conversa do jornalista Marcelo Godinho com a presidente da FMP, Cecília Cabral pode ser acompanhada no endereço eletrônico https://youtube.com/live/Uv9oGIDI13Y?feature=share.

EXPERIÊNCIAS DE VIDA, AÇÃO POLÍTICA E VIVÊNCIA RELIGIOSA

Vereadora em Seropédica, Rosimar Alves da Silva Moreira usa o nome político de Rose Alves, como se tornou conhecida ao longo de suas atividades na cidade, onde foi nascida e criada. Superando lutas marcadas por uma infância em que sofreu com o abandono do pai, Rose Alves conseguiu superar traumas como duas tentativas de suicídio, chegando à Igreja Universal, em que, segundo ela, teve a vida transformada, passando a se dedicar àquela comunidade religiosa ao longo de 36 anos. Ela será a convidada do Podcast Atual da quinta-feira (28), quando vai falar de experiências legislativas como as indicações para que a Prefeitura de Seropédica passe a oferecer atividades especializadas ao idoso com a doença de Parkinson e para que a municipalidade passe a disponibilizar um intérprete em libras nos eventos públicos por ela organizados, duas iniciativas já aprovadas na Câmara Municipal de Seropédica (CMS), casa em que tem registradas atuações como presidente da Comissão de Atenção à Pessoa com Deficiência; da Comissão Permanente de Direitos Humanos e da Pessoa Desaparecida; e da Comissão de Defesa e Preservação dos Direitos das Pessoas Idosas; além de membro da Comissão de Agricultura, Indústria e Comércio; da Comissão de Direitos da Mulher; e da Comissão de Defesa e Proteção da Criança e do Adolescente. Por certo vai falar também da inauguração da Galeria Lilás, no Dia Internacional da Mulher, em homenagem a todas as mulheres que já passaram pela CMS.