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Reta quase final na preparação do Fórum de Agricultura em Seropédica

Programado para o dia 22 de setembro, entre 8h e 18h, no Anfiteatro Gustavo Dutra, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o 1º Fórum Estadual sobre Alternativas e Perspectivas para o Desenvolvimento da Agricultura foi o tema de mais uma reunião preparatória, na quarta-feira (9), na sede da Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência, Tecnologia e Inovação de Seropédica, onde o secretário Carlos Alberto Machado de Freitas recebeu representantes de órgãos como a Pesagro-RJ, a Emater, a UFRRJ, a Embrapa e a Secretaria de Agricultura e Pesca de Mangaratiba.

Na ocasião o secretário falou sobre a programação, acentuando que ao final da primeira edição do fórum será assinada uma carta com as prioridades para o setor, a ser encaminhada às autoridades federais, do estado e dos próprios municípios. O documento vai conter informações sobre os problemas de cada um dos 92 municípios do estado, bem como as soluções possíveis para resolvê-los. A ideia é despertar nas autoridades uma visão mais ampla sobre a importância da agricultura para a economia do estado. “O nosso propósito é elaborar, juntamente com as instituições de pesquisa e extensão, um plano estratégico com objetivos e metas a serem alcançadas, para que cada município possa produzir aquilo que mais atende às suas necessidades”, explicou o secretário.

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ESPERANÇA NO POTENCIAL DO CAMPO

Durante a reunião foram tratados diversos temas relacionados ao agronegócio, como, por exemplo, a necessidade de apoio aos produtores; o estímulo à venda direta da produção como forma de aumentar a rentabilidade no campo; o acesso dos lavradores à Carteira de Produtor Rural; a organização documental das propriedades; a mecanização em apoio à agricultura familiar; a qualificação para que os produtores tenham condições e compromisso de assumir contratos; experiências bem sucedidas no agronegócio dos municípios; e o despertar do interesse dos jovens pela agricultura como geradora de emprego e renda, de modo a manter as atuais propriedades em funcionamento pleno e evitar que a especulação seja ameaça à produção rural. “Precisamos fazer as pessoas terem esperança de voltar a sonhar com o potencial do campo na economia”, acentuou o secretário Carlos Alberto Machado de Freitas.

Os engenheiros José Roberto e Jéssica Blanco ouvem explicações de Siegfried Schroiff, observados pelo secretário Carlos Alberto de Freitas

Os participantes também chegaram a um consenso sobre a necessidade de que as secretarias municipais de agricultura tenham orçamentos mais robustos, com as prefeituras determinando um percentual de sua arrecadação especificamente para o setor. A proposta deverá ser um dos pontos centrais em discussão durante o fórum. Ao citarem aspectos como as frentes na agroindústria, os produtos orgânicos, o beneficiamento da produção, a familiarização do produtor rural com a inovação e a tecnologia e o estímulo ao turismo rural, os presentes deixaram evidente a preocupação de fazer com que haja um estímulo substantivo para que as famílias, especialmente as novas gerações, enxerguem o campo como fator decisivo para a economia do estado do Rio.

NOVA TECNOLOGIA EM ESTUDO

A agenda do secretário Carlos Alberto Machado de Freitas na quarta-feira também teve espaço para um encontro com o engenheiro alemão Siegfried Schroiff, que planeja trazer para Seropédica uma unidade de produção de fibras de carbono de alta qualidade para a aplicação na construção civil. A estrutura, com o complicado nome de poliacrilonitrila, é um reforço projetado na forma de mantas, grades ou hastes, que aplicada na construção de lajes ou pisos proporciona uma economia de cerca de 50% em relação ao concreto tradicional. No encontro, Siegfried Schroiff explicou que o vergalhão não metálico é leve, mais forte que o aço, não é corrosivo, tem forte conexão, proporciona baixo no custo de transporte, é fácil de usar, tem baixo custo de manutenção, além de permitir significativa economia de água no preparo do concreto. Depois da conversa no gabinete, o secretário levou Siegfried Schroiff  a uma área nas proximidades do km 42, onde serão feitos os primeiros testes de resistência com o material. Eles estavam acompanhados do engenheiro ambiental José Roberto Gonçalves e da engenheira civil Jéssica Blanco, ambos da empresa AmbiMental Engenharia, que ficarão responsáveis pelo acompanhamento dos testes com o material.   

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Redação

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