PRF troca tiros com suspeitos de milícia na Avenida Brasil; 15 estão presos
Agentes da Polícia Rodoviária Federal entraram em confronto com suspeitos de integrar a milícia na manhã desta quinta-feira (7), na Avenida Brasil, altura de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, bairro vizinho a Itaguaí. Segundo a corporação, 15 homens acabaram presos – sendo seis em estado estável sob custódia no Hospital Pedro II. Nenhum policial se feriu.
Ainda de acordo com a PRF – que teve apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar – os indivíduos fazem parte do grupo de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho – preso em Bangu desde dezembro de 2023, quando se entregou.
Em deslocamento em um comboio de quatro veículos, por volta de 4h20, os homens receberam ordem de parada, na altura do Viaduto Engenheiro Oscar de Brito, por parte dos agentes do Núcleo de Operações Especiais da PRF.
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Eles, porém, não obedeceram e começaram a efetuar disparos de arma de fogo, o que deu início ao confronto. A via chegou a ficar interditada por duas horas. De um total de 16 integrantes, apenas um conseguiu fugir.
Conforme as investigações, no momento da interceptação, o comboio seguia de volta para a favela da Carobinha, em Campo Grande, após ter saído de Santa Cruz, também na Zona Oeste.
A Polícia Rodoviária Federal informa que o grupo vinha sendo alvo de monitoramento há alguns meses graças a uma ação de troca de informações de inteligência entre equipes da própria PRF; da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE); e do 27º Batalhão de Polícia Militar (Santa Cruz).
APREENSÕES
Com os criminosos, os agentes apreenderam o que a PRF classificou como um “arsenal de guerra”: 12 fuzis, sete pistolas, granadas, dezenas de carregadores e centenas de munições. A equipe registrou a ocorrência na DRACO-IE (Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais), na Cidade da Polícia, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Na delegacia – para onde também foram os itens apreendidos – os policiais identificaram que alguns dos detidos usavam roupas camufladas semelhantes às da PM e da Polícia Civil.
