Prefeito de Mangaratiba faz reunião com CCR e fala sobre pedágio
O prefeito de Mangaratiba, Alan Bombeiro, reuniu-se com representantes da concessionária responsável pela Rio-Santos (BR-101) – a CCR-RioSP – na terça-feira (10). Em pauta, os seguintes temas: instalação dos pedágios, acessos à cidade, desocupação de imóveis e alocação das cocadeiras de Muriqui.
A Rio-Santos ultimamente ocupa posição de destaque no noticiário do ATUAL. A cobrança de pedágio, com previsão para março de 2023, causou mobilização em Itaguaí, com protesto que interrompeu o tráfego na rodovia por cerca de uma hora no dia 30 de dezembro de 2022.
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Segundo texto que a prefeitura divulgou, o objetivo da reunião foi cobrar esclarecimentos sobre os processos de duplicação da via e reivindicar direitos dos moradores de Mangaratiba.
PEDÁGIOS
Depois da reunião, o prefeito publicou vídeo em que explicou a necessidade de discussão a respeito dos limites entre Mangaratiba e Itaguaí. Isto, porque, segundo ele, o pórtico que vai ficar em Coroa Grande (km 144) ainda está em território de Mangaratiba. Com isto, ficam dois pórticos de cobrança na cidade, algo que, na visão dele, é inaceitável.
Para Alan Bombeiro, os dois pórticos estão muito próximos um do outro.
“É inadmissível sermos a única cidade, de toda a concessão, a ter dois pedágios. Além disso, das três cidades da Costa Verde, somos a menor em território. Estou disposto, dentro de todas as possibilidades legais e jurídicas, a agir para impedir isso. Não é aceitável que o morador de Conceição de Jacareí, por exemplo, tenha que pagar dois pedágios para ir à cidade vizinha e mais dois para voltar para casa”, disse o prefeito.
Alan Bombeiro ainda lembrou que quando houve a oficialização da duplicação da Rio Santos, nem projeto de pedágio para Mangaratiba havia. “Sempre fui a favor da duplicação, pois, entendemos que é um progresso. Mas, isso não pode acontecer de forma a prejudicar quem mora da região”.
COCADEIRAS E ACESSOS
Outro assunto sensível abordado pelo prefeito foi a alocação das cocadeiras de Muriqui. Ele pediu que a CCR-RioSP destine um espaço para que as vendedoras de cocada, patrimônio imaterial do município, possam continuar trabalhando às margens da rodovia. “Essa concessão precisa garantir um espaço para que as cocadeiras continuem a trabalhar. Elas movimentam a economia, o turismo e levam o sustento para suas famílias com este trabalho há muitas décadas”, pontuou.
Alan Bombeiro também solicitou à CCR que instale a passagem de nível que liga os bairros Praia do Saco e Nova Mangaratiba. Com a concessão a prefeitura fica impedida de realizar intervenções e melhorias no local.
DUPLICAÇÃO
Finalizando a reunião, o prefeito ainda reforçou um pedido feito desde antes da conclusão da concessão: o bom tratamento às famílias que moram na beira da rodovia e que sofrerão remoção com a duplicação da BR-101.
“Desde a primeira vez que esse projeto foi apresentado a mim, muito tempo antes da CCR ser a detentora da concessão, pedi que essas famílias sejam tratadas com carinho, dignidade e que tenham seus diretos respeitados. Estamos acompanhando a situação de perto, através das secretarias municipais, e espero que a CCR cumpra sua parte neste sentido”, finalizou.