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Novas denúncias envolvem atendimento psicossocial em Itaguaí

DENÚNCIAS

Familiares e pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Bem Viver e do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI) Casinha Azul, em Itaguaí, vêm sofrendo com os descasos verificados na gestão do prefeito Carlo Busatto Junior, o Charlinho (MDB). Eles reclamam da falta de alimentos e medicamentos, o que tem prejudicado o atendimento e o tratamento de pacientes.

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De acordo com a denúncia, a medicação que deveria ser fornecida pela Prefeitura de Itaguaí através do CAPS está frequentemente em falta. Na unidade Bem Viver, destinada ao tratamento de adultos com transtornos neurológicos, não há sequer alimentos para o café da manhã e almoço.

Integrantes do Movimento dos Servidores Públicos Unificados de Itaguaí (Muspi) informaram que os repasses feitos pelo Governo Federal para as três unidades está em dia e o município recebe cerca de R$ 100 mil destinado aos Centros de Atenção Psicossocial.  Na semana passada, representantes do Muspi protocolaram uma denúncia no Ministério Público Federal, questionam o destino da verba oriunda do Governo Federal.

Outro problema denunciado pelos pacientes diz respeito à falta de profissionais na unidade Casinha Azul, que atende crianças e adolescentes com transtornos mentais.  Inclusive, no início de novembro, familiares e pacientes fizeram um ato para protestar contra a retirada de cinco profissionais da área de psicologia da unidade.

Os manifestantes seguiram até a prefeitura cobrando uma solução por parte do prefeito Charlinho. “É uma crueldade mexer com algo que vem funcionando no município. É um absurdo o que o prefeito está fazendo”, relatou Joismara Correa Abreu, mãe de um paciente autista.

A Prefeitura de Itaguaí, por sua vez, informou que uma nova equipe assumiu a direção da área de saúde mental. Justificou ainda que a falta de alimentação nas unidades decorre de um problema com fornecedores. No entanto, acrescentou que já há a busca de uma solução. A prefeitura sustentou ainda que o número de funcionários nas unidades segue o padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Sobre a falta de medicamentos, a prefeitura disse que o fornecimento é feito pelo Governo do Estado, no que foi desmentidas pela Secretaria Estadual de Saúde, que alega não ser responsável por fornecer esse tipo de insumo.

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Redação

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