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MPF investiga ação da PRF que baleou menina no Arco Metropolitano

O Ministério Público Federal (MPF) segue com investigação criminal para apurar a ação da Polícia Rodoviária Federal que deixou uma menina baleada na noite da última quinta-feira (7), no Arco Metropolitano, altura de Seropédica. Heloísa dos Santos Silva foi atingida na cabeça e na coluna, e seu estado permanece gravíssimo, segundo boletim médico.

Na sexta (8), o MPF solicitou à Superintendência da PRF a identificação do autor dos disparos; o afastamento por 30 dias de todos os envolvidos na operação; e o recolhimento imediato para perícia das armas utilizadas na ação.

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A PRF informou que a Corregedoria da corporação já identificou o agente que teria sido o responsável pelos tiros que atingiram a menina – que estava no carro o pai, a mãe, a irmã de oito anos e uma tia, retornando de Itaguaí, onde visitaram parentes, rumo a Petrópolis, onde residem.

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A corporação não revela o nome de envolvidos em acidentes e ocorrências, mas o ATUAL apurou que o policial suspeito de ter efetuado os disparos se chama Fabiano Menacho Ferreira. Ele, inclusive, admitiu o ato na 48ª DP (Seropédica).

Na nota mais recente que publicou, o MPF explica que o procedimento de abertura de investigação sobre a ação da PRF tem o objetivo de “apurar suposto crime de lesão corporal ou tentativa de homicídio qualificado pela idade da vítima, sem prejuízo de outras condutas criminosas verificadas no curso das apurações”.

NO CTI

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Segundo a direção do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Heloísa permanece entubada, em estado gravíssimo, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade. O boletim médico da manhã desta terça (12) informava que seu quadro hemodinâmico segue o mesmo.

O MPF informou também que, no sábado (9), representantes do órgão estiveram no hospital. Segundo Eduardo Santos de Oliveira Benones, procurador da República responsável pela abertura da investigação, a visita teve como finalidade “verificar o estado de saúde da vítima e obter a identidade da equipe médica que prestou os primeiros atendimentos e segue acompanhando o tratamento”.

Por falar no Hospital Adão Pereira Nunes, além de apurar a ação da PRF no Arco Metropolitano, o MPF também investiga a entrada, sem autorização, de um agente da PRF à paisana no CTI onde está a menina. A reportagem descobriu que a Corregedoria da PRF o identificou como Newton Agripino de Oliveira Filho.        

Redação

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