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Justiça determina prisão preventiva do miliciano Zinho por assassinatos em Seropédica

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por meio da 2ª Vara Criminal de Seropédica, determinou nesta terça-feira (25) a prisão preventiva do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, por dois homicídios. Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), autor da denúncia, os crimes ocorreram em abril passado, em Seropédica.

Também foram alvos de denúncia do MPRJ – por meio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Alan Ribeiro Soares, conhecido como Nanan, e Thiago Rodrigues Zarur. Integrantes da milícia chefiada por Zinho, eles teriam sido os autores diretos dos crimes.

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Conforme a denúncia, as vítimas são André Luiz Rosa de Sousa e Leandro de Oliveira Moreno, que faziam parte da quadrilha do também miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, mas que, cerca de dois meses antes se serem mortos, haviam passado para o lado de Zinho. Eles eram técnicos responsáveis pelos serviços de instalação de TV a cabo clandestina (gatonet) e atuavam somente na área da Comunidade Jesuítas.

MOTIVAÇÃO DO CRIME

No dia dos crimes, ao saber que André e Leandro operavam fora da área determinada, Zinho mandou Alan e Thiago executarem a dupla com disparos de armas de fogo. Uma terceira vítima, um ajudante de pedreiro em uma casa próxima, foi atingida, mas recebeu socorro a tempo.

Ainda de acordo com a denúncia do MPRJ, os acusados praticaram o crime com recurso que dificultou a defesa das vítimas, já que os disparos partiram de fuzis; promoveram perigo comum, pois atiraram em via pública, à tarde, e com pessoas próximas; e usaram arma de fogo de uso restrito.

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Em nota, o MPRJ – que denunciou Zinho por outro assassinato em Seropédica, em janeiro deste ano – afirma que os “crimes de homicídio foram praticados por milícia privada sob o pretexto de prestação de serviço de segurança e em atividade de grupo de extermínio”.

FORAGIDO

Zinho, a quem a Justiça considera foragido, é um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro e cabeça de um grupo miliciano com atuação em diferentes áreas da Zona Oeste da capital e na Baixada Fluminense.

Ele é irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, antigo chefe da mesma quadrilha. Ecko morreu em ação policial no mês de junho de 2021. O grupo criminoso se chamava Bonde do Ecko e contava também com a participação de Tandera.

No entanto, antes mesmo da morte de Ecko, Tandera deixou a facção e passou a atuar como rival de Zinho, que herdou a liderança no Bonde do Ecko, na disputa por territórios.

Redação

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