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Itaguaí: retorno às aulas com a escola reformada

Quando os alunos do Colégio Estadual José Maria de Brito Intercultural Brasil-Japão retornarem às aulas, o que está previsto para o próximo dia 6, vão encontrar uma unidade com várias melhorias. Segundo a diretora da unidade, professora Zélia Maria Corrêa, a escola está passando por uma reforma que inclui a reformulação total das instalações elétricas, a substituição do telhado e dos forros, a remodelação da quadra esportiva e pintura total do prédio. “A escola entrou em obras total, de elétrica, telhado, forro, quadra e pintura. É uma ampla reforma nas instalações, tudo isso para que os alunos, neste ano letivo de 2023, que terá início em 6 de fevereiro, possam ter mais segurança e conforto no ambiente escolar”, comemora a diretora Zélia Corrêa.

A quadra de esportes do colégio recebeu nova cobertura como uma das melhorias

O Colégio Estadual José Maria de Brito é uma das unidades da rede pública estadual em que foi implantado o polo de educação intercultural, iniciativa do programa de escolas interculturais da Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), que permite aos alunos da unidade aprenderem e vivenciarem experiências da cultura japonesa, envolvendo aspectos como arte, cultura, política, educação, entretenimento e até gastronomia, com experiências que objetivam ampliar os horizontes de estudantes da cidade que abriga a maior colônia japonesa no estado do Rio de Janeiro.

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MODELOS SEMELHANTES EM OUTRAS UNIDADES

A experiência das escolas estaduais interculturais foi implantada anteriormente em unidades como o Colégio Estadual Tenente Otávio Pinheiro, em Belford Roxo, que é polo de educação intercultural Brasil-Rússia; o Ciep 117 – Carlos Drummond de Andrade, em Nova Iguaçu, que é intercultural Brasil-Estados Unidos; o Ciep 218 – Ministro Hermes Lima, em Duque de Caxias, Brasil-Turquia; e o Ciep 097 – Carlos Chagas Brasil, uma parceria Brasil-China. Em Itaguaí o programa idealizado pela Seeduc é fruto de uma parceria com o Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.  “Nós agradecemos muito à Seeduc pelo apoio dado à nossa escola”, conclui a diretora Zélia Corrêa.

OBJETIVO É DESENVOLVER COMPETÊNCIAS LINGÜÍSTICAS

Segundo a Seeduc, o modelo de oferta de ensino intercultural Brasil-Japão promove o desenvolvimento da proficiência da língua japonesa, garantindo ações pedagógicas integradas, que valorizem aspectos culturais e artísticos do Japão dentro de uma proposta de interculturalidade, com foco no estudante aperfeiçoando as suas competências e habilidades com uma visão holística do mundo. O currículo deste modelo integra a Base Nacional Comum Curricular e um Núcleo Articulador, composto de Componentes Curriculares não Linguísticos, ministrados na língua foco do Japão e do Núcleo de Integração Linguística que busca desenvolver, de forma integrada, competências linguísticas na produção oral, escrita, na leitura e na compreensão auditiva.

Redação

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