Central da Polícia utiliza motopatrulhas para atender ocorrências simples
A Secretaria de Polícia Militar do Rio de Janeiro deu início ao projeto-piloto do Serviço de Motopatrulha, destinado a atender as ocorrências de menor potencial ofensivo. O objetivo da medida é reduzir o tempo no atendimento acionado pela Central 190 e, consequentemente, aumentar a capacidade operacional de policiamento ostensivo.
O projeto, em caráter experimental, será posto em prática inicialmente em quatro batalhões: 5º BPM (Praça da Harmonia), 12º BPM (Niterói), 20º BPM (Mesquita) e 23º BPM (Leblon). Dois policiais militares, cada um em uma motocicleta, passarão a fazer o primeiro atendimento de ocorrências de menor gravidade ou assistenciais, que respondem por mais de 60% dos acionamentos da Central 190.
Além de reduzir o tempo de atendimento em função da maior agilidade das motocicletas para trafegar em áreas de congestionamento no trânsito, o Serviço de Motopatrulha possibilitará que mais viaturas estejam disponíveis para o patrulhamento das ruas. De acordo com estudos da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos (CAEs) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, 68% dos acionamentos da Central 190 são relativos a ocorrências de menor potencial ofensivo, administrativas ou assistenciais.
“Esse percentual demonstra que muitas demandas de nossa rotina podem ser atendidas de forma mais rápida, possibilitando o emprego de viaturas para as ocorrências de maior gravidade ou mesmo no patrulhamento das ruas”, explicou o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess.
Durante o período de teste, ainda sem prazo estipulado, serão levantadas informações para aferir a efetividade da medida. Caso os resultados sejam positivos, o Serviço de Motopatrulha será estendido a outras unidades.