Ações preventivas e monitoramento garantem qualidade do ar na Ilha da Madeira

Sempre engajado em promover uma relação mais equilibrada entre as operações portuárias e o meio ambiente, o Porto Sudeste coloca em prática uma série de ações em prol da qualidade do ar. Para isso, o terminal atua em diversas frentes, passando por controles ambientais, inventário e gestão de gases de efeito estufa (GEE), projetos de recuperação de áreas degradas, além de monitorar a qualidade do ar na Ilha da Madeira, em Itaguaí.

Os controles começam na área operacional com a aspersão de água durante a movimentação do virador de vagões, que descarrega o minério dos trens assim que chegam ao Porto Sudeste. Nas pilhas de minérios, utiliza-se água com polímero, um produto à base de celulose, biodegradável, que não causa qualquer tipo de dano ao ambiente ou às pessoas.  Essa mistura cria uma película protetora, protegendo o material do vento e evitando, assim, emissão de poeira. Além disso, caminhões-pipa circulam por todo o terminal, e nas ruas do entorno, umectando as vias, para que o tráfego de veículos não levante partículas. A água utilizada nesses controles é proveniente de tratamento e reutilização de águas pluviais e de efluentes sanitários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E para garantir a eficácia das ações implementadas, a empresa conta com um moderno sistema de controle da qualidade do ar. São seis estações, automáticas e semiautomáticas, localizada em pontos estratégicos, determinados pelo INEA, ao redor do terminal e área de influência, que monitoram diversos tipos de poluentes e fazem a amostragem do material presente no ar. O Porto Sudeste vai além das determinações legais e conta com uma estação adicional instalada na Casa Porto, no coração da Ilha da Madeira, para avaliação de partículas inaláveis (PM10) e respiráveis (PM2,5).

Dados coletados, compartilhados em tempo real com o INEA (Instituto Estadual do Ambiente), mostram que a presença de material particulado se mantém abaixo do limite estabelecido pela legislação. Os números refletem o compromisso do Porto Sudeste com os controles ambientais, e a preocupação em manter a segurança e a saúde da comunidade.

Os rigorosos controles se estendem por todo o trajeto percorrido pelo minério dentro do terminal. Responsável por transportar o minério desde a chegada até a saída pelo navio, a correia transportadora é coberta para evitar a dispersão de particulados. Os carregadores de navio possuem uma lança que, além de ficarem bem próximas das aberturas dos porões, contam com defletores na ponta, que afunilam a queda do minério na embarcação, evitando arrasto pelo vento.

“Toda a operação é pensada para evitar impactos no meio ambiente. Em dias de chuva, bombas são instaladas no convés do navio para evitar qualquer possibilidade da água que teve algum contato com produto escorra pela embarcação e entre em contato com o mar. Nosso maquinário já é preparado para isso, e reforçamos com de soluções desenvolvidas por nossos próprios colaboradores, como é o caso dos defletores, mostrando que a sustentabilidade está em todas as esferas da empresa”, explicou Ulisses Oliveira, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gestão de gases de efeito estufa

Muito além do que cumprir as normas e determinações vigentes, Bernardo Castello, gerente de Meio Ambiente do Porto Sudeste, destaca que, desde 2015, a empresa realiza voluntariamente o mapeamento das fontes de emissões de GEE. “O objetivo é identificar e quantificar as emissões geradas pelas atividades do nosso terminal. Esse cuidado nos permite avaliar os possíveis impactos das nossas operações e obter informações que resultem na melhoria das nossas ações, estratégias de mitigação e de proteção ao meio ambiente”, observa.

 O inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa contribui para identificar e promover iniciativas que contribuam para a redução das emissões. O monitoramento constante garante que as metas sejam cumpridas.

Unidade de medida de partículas

A unidade de medida usada para partículas muito pequenas é o micrômetro (µm), que é equivalente a 0,001 milímetro (mm). Um grão de areia, por exemplo, mede aproximadamente 90 µm, ou seja, 0,09 mm. Já um fio de cabelo varia entre 50 e70 µm (0,05mm e 0,07mm). 

Poeiras inaláveis medem entre 0,0025mm e 0,01mm (2,5 e 10 µm). Com esse tamanho, elas entram no nosso nariz e boca, mas são retidas pelo nosso próprio corpo, como forma de proteção. Partículas de minério medem em torno de 0,15 mm (1,5 µm), ou seja, são 15 vezes maiores do que as partículas inaláveis. 

Redação

O Jornal Atual atua desde 2001 nas cidades de Itaguaí, Mangaratiba e Seropédica, bem como em parte da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, abordando o cotidiano da região e prestando serviço à comunidade da qual está inserida.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
/* */