Arco Metropolitano: dono de terreno reclama de obra e falta de manutenção

EcoRio Minas, concessionária responsável pela rodovia, diz que o sistema de drenagem está preservado

Problemas no Arco. O proprietário de um imóvel às margens do Arco Metropolitano, na altura da saída da Dutra para a estrada que leva ao município de Miguel Pereira (a RJ-125), reclama de alagamentos e excesso de poeira, além de problemas de visibilidade que podem causar sérios acidentes.

Há um viaduto que corta o Arco Metropolitano naquela altura. Segundo o dono de um imóvel nas imediações – que preferiu não se identificar – os alagamentos são constantes por causa de um problema crônico advindo de má construção.

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Ele disse ao Atual que os alagamentos têm origens diferentes, embora todos causem o mesmo problema. Uma das origens, segundo ele, está na falta de escoamento e manutenção das vias acessórias e do próprio viaduto.

“Os canais de escoamento foram mal construídos porque não têm caimento adequado. Além disso, estão entupidos e sem manutenção. A consequência é que a água acaba causando transtornos, ou seja, alagamento nas propriedades e risco ao trânsito”.

Poeira excessiva de depósito de material vegetal pode causar acidentes com consequências trágicas, diz cidadão que preferiu não se identificar. Empresa não responde sobre o problema (Foto do leitor)

Há um terceiro problema: alagamento cuja origem está na construção que, segundo o mesmo proprietário, é mal feito porque era necessário levar manilhas até um córrego perto das torres da Light, o que não foi feito porque os custos para essa providência não foram previstos.

Além disso, a má drenagem das alças de acesso do Arco Metropolitano leva água para a rodovia, o que aumenta o risco de acidentes.

Poeira excessiva também é outra reclamação no local, o que acaba por prejudicar a visibilidade e, consequentemente, aumentar o perigo de colisões.

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O dono do terreno diz que entrou em contato com a concessionária EcoRioMinas há vários meses, e não obteve resposta até então.

Concessionária responde

A EcoRioMinas, responsável pela rodovia, enviou uma nota para a reportagem em resposta às reclamações.

Segue a nota na íntegra: “O local mostrado nas imagens é um depósito de material vegetal temporário das obras de ampliação da Rodovia Presidente Dutra. Após visita técnica realizada pela equipe de Engenharia da concessionária, foi constatado que o sistema de drenagem está preservado. O local passa por manutenções constantes para que os resíduos não causem danos e as equipes vão intensificar a monitoração.

Importante destacar que na Estrada Miguel Pereira, trecho que não está sob responsabilidade da EcoRioMinas, existe uma terraplanagem antiga e que pode estar gerando maior acúmulo de água na região”.

Sobre o excesso de poeira no local indicado pelo cidadão, a empresa enviou nota posterior em que se comprometeu da seguinte forma: “A concessionária vai solicitar à equipe que a área seja umedecida com maior frequência para diminuir a poeira”.

Jupy Junior

Jupy Junior é jornalista formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ) com Mestrado em Comunicação pela mesma instituição. Atuou em diversas empresas jornalísticas e como assessor de imprensa. Recebeu o título de cidadão itaguaiense, concedido pela Câmara Municipal de Itaguaí, em 2012. Lecionou em cursos de graduação em Comunicação Social nas Universidade Estácio de Sá (UNESA) e na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foi subsecretário de Comunicação Social e Eventos na Prefeitura Municipal de Mangaratiba em 2016. Atuou como Editor Executivo do Jornal Atual entre 2012 e 2015 e é Diretor de Jornalismo do Jornal Atual desde 2021.

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