Porto Sudeste lembra Dia do Engenheiro Químico
No Porto, equipe comanda laboratório responsável por analisar a qualidade do minério de ferro
Comemorado no dia 20 de setembro, o Dia do Engenheiro Químico celebra os profissionais da área, que podem ter diversas áreas de atuação dependendo do setor em que estão inseridos. No Porto Sudeste, porto privado localizado em Itaguaí, uma equipe composta por dois engenheiros químicos e um time multidisciplinar comanda um laboratório responsável por analisar a qualidade do minério de ferro que será comercializado. Thais Fernandes, Analista Master no Porto Sudeste, se orgulha muito da sua profissão e acredita que o trabalho realizado pelos profissionais gerou um ganho operacional muito relevante.
Filha de mãe e pai também formados em Engenharia Química, Thaís conta que seguiu o mesmo caminho por uma coincidência. “Apesar de visitar algumas usinas com meu pai quando era criança, foi o interesse pelas ciências exatas e a química que me fizeram escolher a profissão”, explica. Mais velha, ingressou na graduação na UFRRJ e seguiu estudando até o doutorado, concluído na PUC. Há quase quatro anos no Porto Sudeste, ela já realizou um trabalho de grande importância: a implantação de um laboratório de análises químicas.
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Desde julho deste ano, todas as amostras de minério são estudadas em Itaguaí. “Antes, as amostras do produto tinham que ser enviadas para Minas Gerais para serem estudadas e apenas após a liberação do controle de qualidade o minério de ferro podia ser vendido. Hoje, com a implantação de um laboratório no Porto Sudeste, as análises são realizadas in loco, o que agiliza o processo de emissão de certificados.”, explica Thais. Durante o projeto, ela auxiliou na estruturação de processos e métodos de controle, além de estruturar uma base de dados com os resultados.
Mercado e tecnologias em evolução
Em painel apresentado na EXPOSIBRAM, um dos maiores eventos do setor de mineração na América Latina, Thaís explorou o perfil ideal de profissional buscado por contratantes nesse segmento. De acordo com ela, os engenheiros químicos que trabalham em laboratórios devem desenvolver habilidades de organização e banco de dados para que a tecnologia possa ser empregada de forma eficiente e correta. A Inteligência Artificial, por exemplo, pode ser utilizada para prever resultados a partir dos dados já coletados.
“O mercado e as tecnologias estão evoluindo. Nós, enquanto profissionais, precisamos acompanhar de perto essas inovações e aprender com elas. Temos que estar sempre estudando para conseguir aplicar as melhores práticas”, conclui.