Projeto de acessibilidade de pesquisadora da Rural é indicado ao Prêmio Jabuti
Um projeto que nasceu na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em Seropédica, concorre neste mês ao Prêmio Jabuti, o mais importante da literatura no Brasil. Trata-se do “Literatura Acessível”, de autoria de Carina Alves, doutora em Educação pela UFRRJ, que está entre os cinco finalistas na categoria Inovação da edição 2022. O resultado sai na cerimônia marcada para o próximo dia 24, no Theatro Municipal de São Paulo.
A finalidade do “Literatura Acessível” é fomentar a leitura por meio de ferramentas de inovação tecnológica em acessibilidade e multilinguismos. Por exemplo, Libras, Braille, Audiodescrição, Escrita Simples, Letra Ampliada e Pictograma.
O projeto contempla 10 livros infanto-juvenis, nos quais pessoas com deficiência se tornam protagonistas das histórias contadas e se ressignificam por meio da educação, do esporte e da cultura.
Carina Alves é pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão (Lepedi), ligado ao Instituto de Educação (IE/UFRRJ). O professor Allan Rocha Damasceno, coordenador do Lepedi, ressalta a relevância do projeto: “O ‘Literatura Acessível’ vem impactando diversas realidades pelo país, pois só é possível pensar em inclusão em educação se transformamos culturas, políticas e práticas”.
Antes da indicação ao Jabuti, a iniciativa já havia conquistado o Prêmio Confúcio de Alfabetização da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).