Concessionária começa instalação de defensas metálicas na Rio-Santos
A CCR RioSP, braço da CCR que se tornou a nova concessionária da Rio-Santos (BR-101), continua implantando melhorias na via. Depois de disponibilizar serviços médicos e mecânicos para casos de emergência, a multinacional começou nesta semana a instalação de defensas metálicas para o aumento da segurança dos usuários. As obras tiveram início em Ubatuba (SP) e seguem até o Rio de Janeiro, onde terminam – o prazo é janeiro do ano que vem.
Ao todo, 8,6 mil metros de via sob responsabilidade da CCR vão receber as defensas metálicas. Para a instalação da estrutura nos trechos que passam pelos municípios de Itaguaí e Mangaratiba, no entanto, ainda não há previsão.
Além da colocação das novas defensas metálicas, a empresa tem realizado a adequação das já existentes e a substituição das que não podem mais ser recuperadas.
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Com tais medidas, a empresa acredita que fará da Rio-Santos uma “rodovia que perdoa”, como se fala no jargão da engenharia de tráfego: “Rodovia que perdoa é aquela pensada para prevenir ou minimizar grande parte dos sinistros de trânsito; ou diminuir a gravidade de possíveis ocorrências”, acrescenta Ítalo Santos, Coordenador de Conservação da CCR RioSP.
Para instalar os dispositivos, a concessionária fez um estudo de todo o percurso concedido. Dentre os aspectos que a empresa analisou estão geometria da via; desníveis; obstáculos fixos próximos à pista; e a frequência com a qual acidentes ocorrem em determinados trechos.
CONCESSÃO DE 30 ANOS
Em outubro passado, a CCR venceu leilão realizado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e pelo Ministério de Infraestrutura e se tornou a responsável por 625,8 km da BR-116/101/RJ/SP, que passa por regiões metropolitanas e litorâneas de São Paulo e Rio de Janeiro. Assim, o grupo vai operacionalizar por 30 anos (prorrogáveis por mais cinco) a Via Dutra (BR-116), entre as cidades de São Paulo e Seropédica (km 214,7); o entroncamento com a BR-465; e a Rio-Santos (BR-101), entre Ubatuba (SP) e a capital fluminense.
A previsão é de que a CCR gaste R$ 14,83 bilhões com investimentos e R$ 10,9 bilhões com custos operacionais nessa concessão. Entre as atribuições do grupo, estão recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade do sistema rodoviário.