Mães da Favela On é lançado no Rio
CONECTIVIDADE SOLIDÁRIA A Central Única das Favelas (Cufa), a Comunidade Door e o Alô Social lançaram, na manhã da sexta-feira (25), o projeto Mães da Favela On, durante evento na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Depois do lançamento em São Paulo, na última quinta-feira (24), foi a vez das mães solo do Rio de Janeiro serem contempladas pelo projeto, que promete levar conectividade a mais de dois milhões de moradores de favelas em todo o Brasil, inclusive de Itaguaí.
Durante o lançamento do projeto foram distribuídos os primeiros dos cinco mil chips do Alô Social que serão fornecidos para moradoras da maior favela da América Latina. “Hoje foi um dia muito importante. Estamos levando conectividade para a maior favela do país, através de um projeto que, a partir de semana que vem, se expande para todo o Brasil. A ‘mãe tá on’”, disse Welington Galdino, diretor executivo da Cufa.
Além da distribuição dos chips, foram instaladas 20 torres, que disponibilizarão wi-fi gratuito para toda a comunidade. Além da Rocinha, outras 11 favelas do Rio e 150 de todo o Brasil terão essas torres instaladas pela Comunidade Door. Os chips do Alô Social serão distribuídos nas mais de cinco mil favelas em que a Cufa tem atuação em todo o país. “Com o chip do Alô Social, vai ficar mais fácil para os meus filhos acompanharem as aulas online, e nós, mães, poderemos nos comunicar umas com as outras para sabermos como está o conteúdo que eles estão aprendendo”, disse Beatriz Viana, moradora da Favela da Rocinha.
O projeto Mães da Favela On e o Alô Social têm o apoio de TIM, PicPay, TikTok, O Boticário, VR Benefícios, Península Participações, Volvo, e Banco Santander, além das fundações Tide Setúbal e Casas Bahia e dos institutos Humanize, Galo da Manhã e Unibanco.
Comunidades de Itaguaí estão entre as que serão beneficiadas
Representante da Cufa em Chaperó, a mobilizadora social e líder comunitária Valéria Fernandes esteve presente ao lançamento. Na semana passada, ela adiantou ao Atual que várias comunidades de Itaguaí serão beneficiadas. “Estamos cadastrados sim e o projeto virá para o nosso município. Além de Chaperó, conseguimos cadastrar bastantes pessoas em diversos outros bairros de Itaguaí”, disse Valéria, que também integra o Black & Black, grupo que aplica uso de mídias digitais para dar vez e voz aos movimentos negros, e que se espalha pelos 27 estados brasileiros e por 17 países.
ASPA:
“Hoje foi um dia muito importante. Estamos levando conectividade para a maior favela do país, através de um projeto que, a partir de semana que vem, se expande para todo o Brasil. A ‘mãe tá on’”
Welington Galdino
Diretor executivo da Cufa

VALÉRIA FERNANDES (à direita) representou Itaguaí no lançamento do projeto