Moradores contra a Light
MANIFESTO Moradores dos condomínios residenciais Safira 1 e 2, do programa “Minha casa, minha vida”, situados na gleba B, no bairro de Chaperó, em Itaguaí, protestaram no início da tarde de quarta-feira (22), no posto da concessionária Light no município contra a cobrança abusiva nas contas de energia.
Segundo os moradores, a Light está cobrando uma taxa pelos meses de fornecimento de energia sem sequer ter instalado os relógios medidores. Os moradores contaram ao ATUAL que a solicitação para instalação dos relógios foi feita antes de eles receberem as chaves dos apartamentos. “Antes mesmo de recebemos as chaves, a Light não havia instalado os relógios dos apartamentos. Na ocasião, fizemos o pedido para instalação dos relógios nos condomínios, uma vez que, para receber as chaves tínhamos que fazer o pedido do relógio. E assim fizemos. Porém, devido às invasões aos apartamentos, fomos aconselhados pela prefeitura a entrar assim mesmo, sem energia. Só que por um ano eles não instalaram. E agora que vieram instalar querem que paguemos esse valor absurdo”, reclama Adriana Vieira de Lima, moradora do Safira 2.
Os moradores informaram que querem pagar as contas, mas com valores menores do que os cobrados pela Light. Eles disseram ainda que no posto da empresa em Itaguaí foram informados que estão pagando dois meses em uma só conta. “A Light alegou que os valores abusivos se devem aos juros relativos a um ano de uso sem relógio. Eles alegam ainda que o marcador não achou o endereço e fez a medição de consumo por estimativa. Porém, os marcadores encontraram, sim, tanto que foi marcado o consumo de todos os apartamentos. Sempre que alguém vai reclamar no posto da empresa, eles falam uma coisa diferente”, ressalta outra moradora, que não quis se identificar. “A gente ‘ganha’ um apartamento, pede para ligar o relógio, a Light não liga e quando resolve ligar, quer cobrar também os meses que não tinha relógio por erro da própria empresa”, contesta Adriana Lima, ressaltando que os moradores vão entrar com uma ação coletiva na Justiça contra a Light.
O ATUAL entrou em contato com a assessoria de imprensa da Light para obter uma resposta sobre o caso, mas até o fechamento desta edição, não obteve respostas.
WELINGTON CAMPOS
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