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Rio-Santos: radares funcionam parcialmente nesta quarta (6), diz PRF

O usuário da Rio-Santos (BR-101) que acessa o site oficial da CCR RioSP nesta quarta-feira (6), data divulgada pela concessionária para marcar o início da fiscalização eletrônica de velocidade na rodovia, visualiza um aviso categórico em letras maiúsculas: “Radares na Via Dutra e na Rio-Santos em operação. Respeite o limite de velocidade”. Mas o que se vê fora da página virtual não deixa a questão tão clara assim.

Primeiramente, porque a Polícia Rodoviária Federal, autoridade de trânsito e responsável pela emissão de multas, confirma tal informação, mas com ressalvas.

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Para contextualizar, na última sexta (1), a CCR RioSP informou que os radares passariam a funcionar nesta quarta – sem especificar se integral ou parcialmente. No mesmo dia, a PRF contradisse a concessionária, ao afirmar que faltavam “ajustes de sinalização” e que ainda não havia “data definida para operação dos equipamentos”.

Já nesta manhã, a assessoria de comunicação da PRF comunicou o ATUAL de que a fiscalização eletrônica na rodovia funciona “parcialmente”. A reportagem questionou se “parcialmente” significa que alguns radares já estão em operação, e outros, não. A corporação respondeu que “sim” e que ainda não há previsão para a operação total da fiscalização eletrônica de velocidade na Rio-Santos.

MOTORISTA NA DÚVIDA

A Polícia Rodoviária Federal destacou ainda que é da CCR RioSP a responsabilidade pela instalação de placas para indicar o início da operação dos aparelhos e os limites de velocidade em cada trecho da pista. A propósito, a ausência dessa sinalização, assim como o desencontro de informações entre PRF e concessionária, tem deixado muito motorista na dúvida.

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O taxista Raphael Cendon, que trafega pela Rio-Santos diariamente, ressalta que há placas próximas aos radares que indicam a velocidade sugerida, mas nada sobre a fiscalização eletrônica: “Me sinto bastante perdido. Não sei qual é a real velocidade da rodovia”.

Radares em Mangaratiba: segundo a PRF, todos os equipamentos instalados no município e também em Itaguaí já estão em operação (Raphael Cendon/Arquivo pessoal)

À reportagem, ele enumerou alguns exemplos de sinalização que não estão claros até agora para os condutores: “Por exemplo, vejo duas placas indicando o limite de velocidade da rodovia: no [restaurante] Dom Zelittus, tem uma que informa 100 km/h para veículos leves, e 80 km/h, para pesados. Na entrada do Arco Metropolitano, tem outra igual. Mas no trevo de Coroa Grande, tem uma placa de 50 km/h. Será que o radar é de 50 km/h?”.

Ele completa, criticando ainda a visibilidade das placas: “No Itinguçu, tem um radar numa curva, escondido atrás de um poste, com uma placa de 80 km/h. Mas esse limite vale para todos os veículos? Leves e pesados? Tem fiscalização eletrônica? Em Muriqui, a placa, que está escondida no meio do mato, é de 60 km/h. Mas será que tem fiscalização ali? Isso confunde muito o motorista”.

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O ATUAL procurou a CCR RioSP para apurar algumas informações. Por exemplo, se todos os radares da rodovia estão, de fato, em operação nesta quarta; e se a instalação das placas é mesmo de responsabilidade da empresa. Até o fechamento desta matéria, porém, não houve resposta.

OS RADARES

De acordo com levantamento da PRF, dos 13 radares no trecho fluminense da rodovia, seis estão instalados entre Itaguaí e Mangaratiba.

Em Itaguaí, os equipamentos se encontram nos quilômetros 404 (sentido SP), 407 (sentido RJ), 412 (sentido SP) e 412 (sentido RJ). Já em Mangaratiba, são apenas dois: no km 415, em ambos os sentidos. A reportagem perguntou à corporação se todos já estão em operação e recebeu a confirmação.

O ATUAL também tenta apurar com PRF e CCR RioSP o limite de velocidade de cada um dos radares nos trechos dos dois municípios, mas ainda não obteve informações precisas. A corporação afirma que a maioria fica em 50 km/h.

Luiz Maurício Monteiro

Repórter com mais de 15 anos de trajetória e passagens por diferentes editorias, como Cidade, Cultura e Esportes.

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