Nuclep e ICN celebram entrega do submarino Riachuelo
A Itaguaí Construções Navais (ICN) e a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados) celebraram na segunda-feira (5) a entrega do submarino S-40 Riachuelo, que aconteceu no dia 1º. O encontro aconteceu no Estaleiro de Construção da Ufem (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas) e serviu também para estreitar os laços entre as duas corporações pelo ProSub (Programa de Submarinos da Marinha).
O evento contou com a presença de executivos, como André Portalis, diretor-Presidente da ICN; Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da Nuclep; e Alexandre Magalhães, diretor industrial também da Nuclep. Dezenas de funcionários da construtora também compareceram.
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O S-40 Riachuelo é um modelo convencional Scórpene com propulsão diesel-elétrica. É o primeiro de um total de quatro que a Marinha do Brasil vai receber – os outros três ainda não tem data certa para serem entregues devido a um atraso no planejamento. A frota é resultado de um acordo de transferência de tecnologia de 2008, firmado entre Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Sarkozy, então presidentes de Brasil e França.
PODERIO BÉLICO E COMPRIMENTO
O trato – que teve na época um orçamento total de € 7,3 bilhões em valores corrigidos – consiste na construção dos submarinos em Itaguaí com tecnologia francesa, que é parcialmente alterada por especialistas brasileiros. O acordo contempla ainda um quinto submarino, este de propulsão nuclear – também sem data de entrega.
Sexto submarino da Marinha do Brasil – que já tinha cinco – o S-40 Riachuelo tem um comprimento total de 70,62 metros, com 6,2 metros de diâmetro de casco. Sua capacidade é de 1.740 toneladas em deslocamento na superfície e 1.900 toneladas em deslocamento pós-imersão. No seu sistema de combate, conta com seis tubos lançadores de armas, que podem disparar torpedos eletroacústicos pesados, mísseis táticos do tipo submarino-superfície e minas de fundo.
Dentre as funções do submarino, está a proteção da Amazônia Azul, área com 5,7 milhões de km² e a expansão da fronteira tecnológica do país.