Inea resgata filhote de cateto em Mangaratiba
Equipes do Parque Estadual Cunhambebe e da Área de Proteção Ambiental Tamoios foram acionados por moradores
![Um cateto dentro de uma jaula](https://jornalatual.com.br/wp-content/uploads/2025/02/COTIDIANO-Inea-resgata-filhote-de-cateto-em-Mangaratiba-3-780x470.webp)
Na quarta-feira (29), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) resgatou um filhote de cateto (Pecari tajacu) numa residência próxima ao Parque Estadual Cunhambebe, em Mangaratiba. O animal silvestre, possivelmente desorientado, foi encontrado por moradores, que acionaram a Área de Proteção Ambiental Tamoios e o Parque Cunhambebe, ambos administrados pelo Inea.
O animal ocorre em uma larga distribuição, desde o sul dos Estados Unidos até a região central da Argentina. A espécie está presente em todo o Brasil, exceto no extremo sul do país. Apesar das semelhanças com os javalis, que são exóticos e invasores, os catetos pertencem à fauna nacional. Adaptados ao ambiente em que se encontram, vivem em interação com outras espécies de animais e plantas, contribuindo para o equilíbrio ecológico.
Espécie encaminhada ao Cetas
Diante da situação, as equipes atuaram em conjunto para garantir a segurança do filhote e sua remoção adequada. Após a avaliação inicial, o animal teve como destino o Centro de Triagem de Animais Silvestres. Ali, ele recebe os cuidados necessários antes de uma possível reintrodução à natureza.
Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi falou sobre o resgate. “A ação reforça a importância da colaboração entre unidades de conservação e a comunidade na proteção da fauna silvestre. Em casos semelhantes, é fundamental que a população evite qualquer tipo de contato direto com os animais e acione os órgãos ambientais responsáveis”, afirmou ele.
Parque conecta os maciços da Bocaina e do Tinguá
O Parque Estadual Cunhambebe abrange parte dos municípios de Angra dos Reis, Mangaratiba, Rio Claro e Itaguaí, possuindo uma área de 38.053 hectares. A finalidade principal da unidade de conservação, criada em 2008, é assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica da região sul fluminense da Serra do Mar, permitindo a conectividade entre os maciços da Bocaina e do Tinguá, preservando montanhas, cachoeiras e demais paisagens notáveis.
Leia também: UFRRJ firma parceria para criação de Parque Ecotecnológico em Seropédica
*Texto elaborado a partir de release enviado pela Ascom da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade RJ