Escola de Papai Noel do Brasil oferece curso gratuito
Formação também para Noeletes, as ajudantes dos bons velhinhos, com aulas no Centro de Artes Calouste Gulbekian, no Centro do Rio
Falta pouco para as festas natalinas e a Escola de Papai Noel do Brasil (EPNB) oferece a oportunidade de qualificação para quem quer obter renda extra no fim de ano. Assim, já estão abertas e vão até o dia 20 de setembro as inscrições para quem deseja se qualificar como Noel ou Noelete. O curso terá aulas todas as terças-feiras de outubro, das 14h às 17h, no Centro de Artes Calouste Gulbekian, no Centro do Rio. “Vale lembrar que é preciso correr para fazer logo as inscrições. A ideia é realmente não perder a oportunidade de ganhar um extra nesse fim de ano. É tudo de graça!”, enfatiza Limachem Cherem fundador e professor da EPNB.
Para os interessados, basta entrar em contato com a EPNB através dos telefones 2532-3066 e 976-168-666, que também tem a facilidade de ser WhatsApp. Os candidatos a Papai Noel precisam ter mais de 60 anos, a barba e os cabelos brancos (ou grisalhos) naturais e disposição para trabalhar. Por isso, anualmente mais de 200 pessoas buscam uma vaga. Já as Noeletes, como são identificadas, contam com um workshop que será no próximo dia 16 de setembro quando aprendem a ser ajudantes dos Papais Noéis. Todos que estiverem interessados, basta ligar e se informar sobre os critérios para o curso dos Noéis e o workshop das Noeletes.
EM 30 ANOS, MAIS DE MIL BONS VELHINHOS
Em 30 anos de existência, a EPNB já formou mais de 1.000 bons velhinhos. São pessoas idosas, muitas delas aposentadas ou desempregadas, que aprendem tudo sobre Papai Noel. As aulas, que incluem canto, dicção, interpretação, postura e improvisação, têm por objetivo lapidar o aluno. A turma recebe dicas sobre como lidar com as crianças que, geralmente, têm uma lista enorme de pedidos. Aprendem a andar como Papai Noel, falar como um bom velhinho, e principalmente, a escapar das perguntas indiscretas das crianças.
A Escola de Papai Noel do Brasil tem por objetivo formar atores na arte de incorporar o “Bom Velhinho”, dando assim um padrão à interpretação. Afinal, ser Papai Noel não é só se vestir de vermelho e ter barbas brancas. “É preciso viver o personagem, pois se já é difícil explicar para as crianças como o Papai Noel se encontra em tantos lugares diferentes ao mesmo tempo (às vezes lojas vizinhas contratam cada uma um Papai Noel), imagine então se cada um se comportar de uma maneira diferente? Como dizer para elas que aquele Papai Noel que ela viu na loja, ou no shopping, é o mesmo que irá levar os seus presentes na Noite de Natal? O nosso objetivo principal é não deixar que a massificação do personagem estrague a mais singela das fantasias infantis”, enfatiza Limachem Cherem.