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Setembro amarelo: se precisar, peça ajuda!

Como identificar possíveis comportamentos suicidas e ajudar a si mesmo e ao próximo

Criado em 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a campanha Setembro Amarelo tem como objetivo conscientizar e discutir sobre o suicídio. Apesar de ser considerado um tema tabu, observa-se que a cada ano a continuidade da campanha se torna mais necessária, em vista dos números alarmantes no Brasil e no mundo. Globalmente, são registrados mais de 700 mil suicídios por ano e só no Brasil estima-se uma média de 14 mil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um dos grandes desafios para a prevenção está na dificuldade do indivíduo sentir que precisa de apoio e solicitar ajuda. Por isso, a campanha tem como lema este ano “Se precisar, peça ajuda!”. Como muitas vezes a própria pessoa possui vergonha ou não acredita que consegue melhorar, as pessoas ao seu redor podem identificar alguns sinais de alerta para evitar o pior. Para reconhecer que alguém necessita de ajuda, preste atenção em alguns sinais:

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● O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas

● Organização de detalhes e realização de despedidas

● Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança

● Expressão de ideias ou de intenções suicidas (Frases como “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz., “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”,“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”, entre outras).

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● Isolamento

“A saúde mental e a qualidade de vida são muito importantes para a prevenção do suicídio. Não apenas a falta de exercício físico, a alimentação pobre em nutrientes e o sono insuficiente interferem na saúde do indivíduo, mas a sua condição financeira, os laços que possui e o lazer possuem um papel importante”, conta Mônica Stein, Analista de Saúde Ocupacional no Porto Sudeste.

Além desses comportamentos, existem alguns fatores de risco que devem ser observados como se houve uma tentativa prévia de suicídio, se a pessoa possui um diagnóstico de doença psiquiátrica, um histórico familiar de comportamento suicida, a presença de outros comportamentos auto lesivos, o abuso e dependência de álcool e outras drogas, se a pessoa foi vítima de abuso sexual na infância, se ela possui comportamento impulsivo ou se ela está passando por uma separação conjugal recente, está sofrendo com o desemprego ou conflitos familiares.

Caso reconheça alguém nesta situação, a ABP aconselha que um psiquiatra ou psicólogo acompanhe os desdobramentos e que você encaminhe a pessoa ao serviço médico e peça ajuda a um profissional de saúde. Em nenhuma hipótese, deixe a pessoa sozinha e desconfie de ameaças. As portas devem ser mantidas abertas e o acesso aos meios letais, cortados. O SAMU deve ser acionado imediatamente pelo número 192, em casos urgentes.

Se você está contemplando a possibilidade de suicídio, não hesite em ligar para o Centro de Valorização da Vida no 188 e busque ajuda imediatamente. Caso seja um colaborador do Porto Sudeste e esteja com a saúde mental afetada, entre em contato com o CUIDAR ou busque os analistas de saúde ocupacional do porto. O programa CUIDAR disponibiliza seis sessões de auxílio anônimo para colaboradores e dependentes que vão desde consultoria jurídica e financeira à terapias.

Redação

O Jornal Atual atua desde 2001 nas cidades de Itaguaí, Mangaratiba e Seropédica, bem como em parte da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, abordando o cotidiano da região e prestando serviço à comunidade da qual está inserida.

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