Uma conversa sobre o Escotismo em Itaguaí
Chefes do Grupo de Escoteiros do Mar Jaguaremenon e presidente da Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar falaram sobre o maior movimento educacional de jovens do mundo
Os convidados do Podcast Atual da terça-feira (20) foram os chefes Marcus Vinicius Lapa (Comodoro) e Cristiane Amaro Maciel. Eles são responsáveis pela condução das atividades do Grupo de Escoteiros do Mar Jaguaremenon de Coroa Grande. O grupo foi fundado em 19 de setembro de 2023 e desenvolve uma série de atividades em Itaguaí e região. Também participou da edição o presidente da Federação Brasileira dos Escoteiros do Mar (FBEM), Marcelo Motta.

Marcus Lapa, Cristiane Maciel e Marcelo Motta integram o Escotismo, considerado o maior movimento educacional de jovens do mundo. Uma das atividades precursoras do processo de formalização do grupo de Itaguaí teve como palco a Praia de Frontal das Ilhas. Lá, lobinhos e escoteiros receberam noções de natação, salvamento, flutuação, respiração e técnicas afins.
Valores cultivados
Marcelo Motta falou sobre a criação do Escotismo, fundado na Inglaterra, em 1907, pelo general inglês Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. Ele também criou o Movimento Bandeirante. Ambos se baseiam em experiências militares e práticas de desenvolvimento juvenil. Marcelo Motta, que já participa do Movimento Escoteiro há 51 anos, falou que a FBEM é uma entidade com um papel interessante na formação de jovens, especialmente por sua ênfase em atividades náuticas e valores cívicos.
O comodoro Marcus Lapa e a chefe Cristiane Maciel, que têm uma trajetória mais recente de filiação ao Movimento Escoteiro, de cerca de dois anos, acentuaram que o Escotismo tem como princípios a Promessa e a Lei Escoteira, que guiam o comportamento dos jovens e valores como o respeito, a amizade, a solidariedade e a responsabilidade.
A íntegra da conversa dos chefes Marcus Lapa, Cristiane Maciel e Marcelo Motta com o jornalista Renato Reis está no link https://www.youtube.com/live/3teFx5XpLhg?si=9HLWQ-8Ieez-LHIK.

Presença indígena destacada
O comodoro Marcus Lapa falou sobre a origem do nome do grupo escoteiro, acentuando que ele faz referência ao indígena que integrou uma tribo responsável por desbravar a região de Itaguaí no século XVII. Adotado por uma família de portugueses e levado para estudar na Europa. Lá ele adquiriu uma formação essencial em seu retorno ao Brasil, onde liderou um movimento para a obtenção da titularidade das terras da região de Itaguaí.
O mar como inspiração
Durante a conversa, Marcus Lapa, Cristiane Maciel e Marcelo Motta salientaram que o Movimento Escoteiro tem três modalidades, dividindo-se em terra, ar e mar. Ele é baseado em pilares como educação, meio ambiente, diversidade e inclusão, direitos humanos, proteção da infância e juventude. Oferece oportunidades a crianças, jovens. Já os adultos atuam voluntariamente, de maneira organizada, buscando construir um mundo melhor no apoio ao trabalho de educação ambiental, na rápida resposta em situações de emergência, no apoio a ações de acolhida a refugiados e em convergência com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.
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