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Trabalhadores da Rio+Saneamento fazem paralisação e prometem greve

Sindicato reivindica equiparação salarial com funcionários da capital, reajuste no vale alimentação e adequação do plano de saúde

Greve à vista. Cerca de 300 funcionários da Rio+Saneamento fizeram uma paralisação de 24 horas na terça-feira (15) em frente à unidade de Itaguaí. A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e região (Sintsama).

Os trabalhadores alegam que empregados da capital recebem salários mais altos do que os da região metropolitana, embora atuem nas mesmas funções. Eles pedem reajuste do vale-alimentação e adequação do plano de saúde, que, na visão deles, atualmente não atende de forma satisfatória quem atua nas regiões mais afastadas.

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Outro ponto crítico, segundo o sindicato, é a falta de pagamento de diárias para aqueles que precisam prestar serviços em outros municípios, obrigando-os a dormir fora de casa sem compensação financeira.

Possibilidade de greve

A paralisação ocorreu, segundo o Sintsama, porque a empresa se mantém irredutível nas negociações. Há possibilidade de greve por tempo indeterminado, caso a empresa não atenda às reivindicações.

Ainda conforme os sindicalistas, as paralisações também aconteceram nas unidades de Campo Grande (bairro da capital), Vassouras e Piraí. Além de acenarem com a possiblidade de greve, os organizadores tinham como objetivo conscientizar a categoria sobre a importância da união em defesa dos direitos trabalhistas.

Empresa envia nota

A empresa enviou uma nota para o Atual sobre a paralisação. Segue na íntegra: “A Rio+Saneamento respeita o direito de manifestação de seus empregados e reforça a disposição de manter diálogo direto com a entidade sindical. No entanto, na manhã desta terça-feira (15), alguns trabalhadores que não tinham interesse em aderir à paralisação foram impedidos de entrar e sair da empresa em algumas unidades operacionais, que tiveram seus portões obstruídos por representantes e veículos do sindicato. Após a liberação do acesso a essas unidades da empresa, as equipes iniciaram suas respectivas jornadas de trabalho seguindo com suas rotinas e, assim, sem gerar impacto na prestação de serviço. A concessionária reforça a confiança em uma solução equilibrada e desaprova qualquer ação que possa prejudicar o atendimento à população”.

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Jupy Junior

Jupy Junior é jornalista formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ) com Mestrado em Comunicação pela mesma instituição. Atuou em diversas empresas jornalísticas e como assessor de imprensa. Recebeu o título de cidadão itaguaiense, concedido pela Câmara Municipal de Itaguaí, em 2012. Lecionou em cursos de graduação em Comunicação Social nas Universidade Estácio de Sá (UNESA) e na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Foi subsecretário de Comunicação Social e Eventos na Prefeitura Municipal de Mangaratiba em 2016. Atuou como Editor Executivo do Jornal Atual entre 2012 e 2015 e é Diretor de Jornalismo do Jornal Atual desde 2021.

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