Itaguaí terá heliporto que vai atender ao pré-sal e Petrobras

Empresa que apresentou projeto vai elaborar memorando de entendimentos para que empreendimento saia do papel

Um heliporto em Itaguaí que vai atender às empresas ligadas ao pré-sal, principalmente a Petrobras, e que vai gerar muitos empregos diretos e indiretos. Essa foi a proposta que a Costa do Sol Aeroportuária, concessionária do Aeroporto de Cabo Frio e do Heliporto do Porto do Açu, apresentou em uma reunião nesta quarta-feira (19), no gabinete do prefeito interino Haroldo Jesus (que participou do encontro).

Assessores e interlocutores do prefeito posando com ele para foto
A reunião no gabinete do prefeito interino foi para apresentar projeto e definir próximos passos para concretização do heliporto (FOTO ITALO DORNELLES/COMUNICAÇÃO PMI)

O heliporto servirá de base de apoio para transporte de pessoas, suprimentos e demais cargas, o que vai reduzir despesas das empresas. Afinal, elas precisam de uma via aérea mais ágil que tenha Itaguaí como destino final. Uma das empresas mais interessadas é a Petrobras, cujos helicópteros fazem o trajeto das plataformas para o continente. Dessa forma, encontram em Itaguaí uma facilidade logística considerável.

Prefeitura vai indicar área

Os representantes da Costa do Sol explicaram que há uma série de providências a tomar para viabilizar a construção e a operação do heliporto em Itaguaí. A prefeitura, evidentemente, precisa fazer parte do processo. Ronaldo Fucci, secretário de Portos e Logística de Itaguaí, disse que cabe à prefeitura indicar áreas ideais para fixar o heliporto. Segundo ele, um estudo prévio vai esclarecer qual será a melhor opção. Uma delas que está em consideração é um local próximo à Nuclep, em Brisamar.

Memorando em 15 dias

A próxima etapa será a elaboração, por parte da Costa do Sol Aeroportuária, de um memorando de entendimentos. Ele vai determinar o papel de cada um dos entes envolvidos para que o projeto saia do papel. A previsão é que a assinatura do documento seja oficializada em cerca de 15 dias. “O heliporto estará ligado à atividade do petróleo. Isso vai gerar muitas consequências econômicas, com muita atividade comercial. Serão demandas não só de passageiros, mas de novos empreendimentos acessórios e até mesmo uma intensificação do setor imobiliário. Será certamente um foco a mais de desenvolvimento na cidade”, concluiu Fucci.

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*Texto elaborado com base em release enviado pela Ascom da Prefeitura de Itaguaí

Renato Reis

Renato Reis é bacharel em Comunicação Social, graduado em Jornalismo pela Universidade Gama Filho e atua como editor da edição digital do Jornal Atual.

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