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Documentário resgata história dos antigos Carnavais de Itaguaí

Mais de 100 anos de Carnaval em 49 minutos. Assim é possível resumir “Samba da Comunidade – Edição Bicentenário da Independência”, documentário da produtora Hacorda que resgata a tradição da festa popular em Itaguaí desde o início do século XX até os dias atuais. O lançamento do filme, um média-metragem, acontece no YouTube nesta terça-feira (14), às 18h – para assistir, clique aqui.

A partir de entrevistas, depoimentos e imagens de arquivo – além de imagens de um evento realizado em novembro de 2022 na praça central da cidade –, o documentário tem como fio condutor desta viagem pelo tempo mulheres com ligação forte com o Carnaval e o samba em Itaguaí. E a mais emblemática delas é Dona Moçota.

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Segundo Mariana Castro, produtora, artista cultural e idealizadora do documentário, Dona Moçota foi uma mulher negra, periférica e percursora do movimento de samba dos carnavais de rua no município na década de 1950.  

O evento carnavalesco que ilustra o documentário aconteceu na praça central da cidade (Rafa Chlum)

Em entrevista ao ATUAL, ela falou do sentimento por trabalhar neste projeto: “Satisfação em conseguir reunir tantas potências e dar visibilidade em uma parte valiosa de nossa história”.

ORGULHO

Com a reverência a Dona Moçota e tantas outras personagens, Mariana acredita que o documentário pode não só ajudar a resgatar a memória da tradição carnavalesca do município, como também mexer com o orgulho dos mais velhos: “Perceber pessoas emocionadas, com brilho nos olhos, contando que viveram nesta época e podem agora continuar. Isso é afirmar que podemos, sim, seguir exaltando nossos sambas”.

Ainda sobre a relação entre o passado e o presente, a produtora cultural destaca que o povo, sobretudo quem viveu outras épocas, precisa ter uma participação maior na elaboração dos festejos hoje em dia: “O diálogo se faz necessário. Os eventos públicos precisam ouvir o povo, os relatos de quem viveu nos anos mais festivos e celebrados na cidade. É necessário construir (o Carnaval) de maneira horizontal”, encerra.

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Luiz Maurício Monteiro

Repórter com mais de 15 anos de trajetória e passagens por diferentes editorias, como Cidade, Cultura e Esportes.

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