VÍDEO: Menino de Itaguaí que comoveu o país tem recepção calorosa na volta para casa

Guilherme Gandra Moura, o menino de 8 anos que emocionou o país esta semana por causa de um vídeo em que abraça a mãe depois de acordar no hospital de um coma induzido de 16 dias, teve uma grande recepção em Itaguaí, onde mora, na tarde desta terça-feira (27). Gui, como é conhecido, teve alta do hospital onde estava, na Barra da Tijuca, e teve escolta da Polícia Rodoviária Federal até o bairro Parque Independência.

Além do aparato policial – com direito a balões com letras em que se lia “Foi Deus” – o pequeno teve muita atenção da imprensa, que se acotovelou para registrar a volta para casa, e muitos amigos da escola e vizinhos com cartazes de bom retorno.

Veja o vídeo do momento em que a comitiva com escolta da Polícia Rodoviária Federal chega até a porta do condomínio onde Guilherme mora:

Estevão Moura, pai de Guilherme, disse aos repórteres na frente de casa: “Além de ter recebido aquela cura de não precisar fazer traqueostomia, fizemos um vídeo para registrar a volta da mãe e a coisa foi tão bonita que conseguimos mostrar o Guilherme ao mundo. Também conseguimos dar visibilidade para a doença dele. Não imaginávamos que ia ter tanta gente para receber o Guilherme, foi uma alegria muito grande. Agora, ele tem que descansar, temos que nos programar para ver como vai ser a vida dele daqui para a frente”.

Video emocionante

Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, ficou nacionalmente conhecido na semana passada. Tudo por conta de um vídeo que viralizou por redes sociais e aplicativos de mensagens no qual ele aparece aos prantos, abraçando a mãe poucos instantes após ter despertado de um coma induzido de 16 dias.

Veja o vídeo neste link: https://www.tiktok.com/@portalotempo/video/7247581002560769285

Após ser internado no último dia 5 na unidade semi-intensiva de um hospital na Barra da Tijuca por conta de uma pneumonia, Guilherme entrou em coma induzido. Somente 16 dias depois, ou seja, na última quarta (21), ele acordou.

De acordo com relato do pai, a primeira coisa que Gui perguntou ao acordar foi sobre o seu celular. Em seguida, quis saber da mãe, Tayane Gandra, que estava fora da unidade de atendimento em um dos raros momentos de ausência.

Foi exatamente o registro deste momento de reencontro que fez muita gente se emocionar ao assistir à cena – somente no Tik Tok, foram mais de 90 milhões de visualizações, o que fez Tayane chegar a um milhão de seguidores.

Mas, além da situação de coma para uma criança e do abraço apertado entre mãe e filho, o que muito contribuiu para a comoção geral foi a condição de Gui. Ele sofre de epidermólise bolhosa, uma doença autoimune, rara e ainda sem cura que provoca graves ferimentos na pele.

Por isso, o menino demanda uma série de cuidados. Por exemplo, roupa com proteção ultravioleta, luvas, protetor solar de quatro em quatro horas e uso constante de creme hidratante. Nada, porém, que o impeça de levar uma vida normal, como disseram os profissionais que o atenderam no Rio.

Volta à rotina

A propósito, a epidermólise bolhosa não é contagiosa. Tanto que Gui recebeu uma visita especial de Gabriel Pec, jogador do Vasco da Gama, time do coração do menino. Em mais um vídeo fofo que se alastrou pela Internet, ele aparece abraçando o atleta, conversando e até batendo uma bola.

Agora, depois de ficar conhecido no país – e chamar atenção das pessoas para a condição de pacientes com epidermólise bolhosa – Gui retorna a Itaguaí na condição de famoso, mas, ainda assim, como toda criança, precisa de rotina. Ele vai reencontrar os amigos, voltar à escola e brincar e ser feliz, como toda criança merece, mas com o coração pleno por causa de milhares de pessoas que passaram a amá-lo e torcer por ele.