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Veja sinais ao urinar que podem indicar disfunções sexuais

Dores ou sensações desconfortáveis ao urinar podem indicar muito mais do que problemas urinários, refletindo disfunções sexuais, tais como incômodo na relação e vaginismo, conforme explica Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica especialista em sexualidade e dor na relação.

“Mulheres que sentem dor ao urinar, ardência, sensação de pressão na região pélvica e dificuldade para esvaziar a bexiga completamente podem ter algumas condições relacionadas a problemas musculares no assoalho pélvico ou infecções urinárias, que podem desencadear dificuldades durante o sexo, incluindo dor e dispareunia, que é a presença de dor durante a relação sexual ou durante o ato sexual“, alerta.

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Relação entre dispareunia e vaginismo

A especialista explica que, depois da dispareunia, pode vir uma consequência: o vaginismo — uma contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico muitas vezes associada à dor ou ao desconforto durante o sexo e outras atividades — incluindo urinar.

“A inflamação crônica ou disfunções urinárias, como infecções recorrentes ou cistite intersticial, podem exacerbar a tensão muscular na região, contribuindo para o desenvolvimento dessas condições”, diz Débora Pádua.

A fisioterapia pélvica pode ajudar a tratar a dor na relação sexual (Imagem: JasminkaM | Shutterstock)

Tratamento com fisioterapia pélvica

A dor constante na relação sexual pode levar a um ciclo de desconforto que muitas mulheres acabam considerando “normal”. “É importante saber que nenhuma dor é normal, nem a dor na relação sexual, e isso tem cura em poucas sessões de fisioterapia pélvica, mas que, se não tratada, pode agravar a situação e ainda levar a doenças ginecológicas mais graves — uma vez que elas também não conseguem realizar exames ginecológicos também pela dor”, alerta.

Segundo a profissional, a fisioterapia pélvica trata a dispareunia e o vaginismo por meio da reabilitação dos músculos do assoalho pélvico. “Com exercícios para ajudar a relaxar os músculos vaginais, aumentar a flexibilidade e melhorar o controle muscular aos poucos até que todos os músculos vaginais se tornem tolerantes à penetração de forma gradual e a mulher sinta prazer nas relações”, finaliza.

Por Mayra Barreto Cinel

EdiCase Jornal Atual

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