Marcelo Valverde no segundo lugar no pódio depois de enfrentar e vencer desafios antes e durante a prova (FOTO ARQUIVO PESSOAL)
Desde que passou a se dedicar com mais afinco à corrida, o atleta itaguaiense Marcelo Valverde vem submetendo seguidas vezes sua resistência a teste, participando de provas em diversas oportunidades. A mais recente delas foi disputada no sábado, em Niterói. A ultra maratona Nit Ultra Run, que consiste num percurso de 900 metros na orla da Praia de Piratininga, na qual os atletas são convidados a ficar rodando por 12 horas num circuito fechado. Ali, depois de completar 101 voltas dentro do período proposto, Marcelo Valverde conquistou o 2º lugar a Categoria Master, incluindo atletas de 40 a 49 anos; e o 16ª colocação geral.
FORAM 12 HORAS DE CORRIDA PRATICAMENTE SEM PARAR
Marcelo Valverde contou ao Atual como foi participar do desafio. “Eu dei 101 voltas, rodando as 12 horas praticamente sem pausa. Fiz hidratação e suplementação sempre ativo. Fiz apenas três pausas rápidas, duas para fazer xixi e uma pra trocar o tênis. As primeiras 6h30 foram de chuva intensa”, contou ele, que no final da prova teve computados 90.9 quilômetros de percurso, mesmo tendo enfrentado um dilema e tanto antes de participar da prova. “Mergulhado nos meus pensamentos, cheguei à conclusão de que estar ali e não dar meu melhor não fazia sentido. Não justificava deixar esposa e filha no hospital. Voltei pro jogo, o atleta da categoria à minha frente abandona a prova com uma fratura por estresse, assumi o 3° lugar e depois o 2°”, lembrou ele.
DIFICULDADES SUPERADAS ANTES DA PROVA
Marcelo Valverde cursa o último período de educação física e está se especializando como treinador de corrida. Ele se uniu à Diana Amarante e ao irmão Márcio Valverde, também profissionais de educação física, e criou a Assessoria Esportiva Valverde Corridas, treinando atualmente cerca de 30 atletas de corrida. Essa experiência lhe permitiu uma análise sobre o próprio desempenho. “Poderia ter errado e estar aqui me explicando. Corri esse risco pelas condições físicas e psicológicas em que fui, mas no fundo eu sabia que seria capaz de superar as adversidades. Dediquei-me e treinei pra esse momento”, disse ele em mensagem na rede social Facebook.
RECONHECIMENTO AOS APOIOS FUNDAMENTAIS
O atleta itaguaiense também fez questão de lembrar apoios fundamentais que teve. “Agradeço a Deus em primeiro lugar; à esposa e família, pelo apoio incondicional; ao meu irmão Márcio Valverde; ao meu mestre e treinador Carlos Fernando Zuma de Souza, pelos ensinamentos; à doutora Maria Vargas, por todo cuidado com a hidratação e suplementação; ao coach Luiz Marinho, pela parceria junto ao ctbodybox e à Valverde Corridas; ao meu apoio na prova, Wellington Crispim Silvestre; e a todos os amigos que rodaram algumas horas comigo nos treinos longos antes da prova”, disse ele, lembrando que em janeiro, em 11 dias, fez seis treinos que variavam de 30 a 50 quilômetros e em cada um deles esses amigos se revezavam e lhe faziam companhia”.
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