O Porto de Itaguaí registrou de janeiro a agosto a movimentação de quase 70 mil contêineres (Divulgação/Docas do RJ)
Dos quatro portos públicos do Estado do Rio de Janeiro, o Porto de Itaguaí é o que mais movimenta cargas. E os números chamam atenção. Somente em 2022, entre janeiro e agosto, o transporte de volumes às margens da Baía de Sepetiba foi equivalente a 33,1 milhões de toneladas em contêineres – apenas em junho, mês de maior movimentação, foram quase 5 milhões.
Os dados são da Companhia Docas do Rio de Janeiro (DCRJ), responsável pela gestão dos portos – além de Itaguaí, estão sob o guarda-chuva da estatal os da capital, de Angra dos Reis e de Niterói. Na soma total, os quatro movimentaram 40 milhões de toneladas – o quarto maior valor registrado de janeiro a agosto entre os anos de 2015 e 2021, período que a Docas contabiliza atualmente.
Ou seja, o Porto de Itaguaí – que fica na Estrada da Ilha da Madeira – é líder com folga quando o assunto é levar contêineres de um lado para o outro – até agosto, foram quase 70 mil. Em seguida, aparece o do Rio de Janeiro, com 6,8 milhões de toneladas nos dois primeiros quadrimestres do ano – o que a companhia já considera um recorde para o período.
FATURAMENTO
Já sobre cifras, a movimentação robusta de carga reflete, claro, nos cofres da CDRJ. De janeiro a agosto, a companhia arrecadou R$ 562 milhões – abaixo da marca de R$ 1 bilhão em 2021. Desse total, é de se imaginar que a fatia maior corresponda ao Porto de Itaguaí. Entretanto, infelizmente, a assessoria de comunicação da Docas não havia respondido ao ATUAL sobre esse faturamento até a publicação desta matéria.
A única divulgação a respeito de balanço financeiro dá conta de que o Porto do Rio arrecadou R$ 147,2 milhões.
EXPECTATIVAS
Entretanto, por mais que tais números causem impacto, estão longe de ser novidade nos portos fluminenses. Aliás, pelo contrário, ainda estão abaixo da média anual da CDRJ.
Sobre Itaguaí, especificamente, a média é de 34,1 milhões de toneladas para os oito primeiros meses do ano – de acordo com a série histórica entre 2015 e 2021. Ou seja, o desempenho em 2022, no mesmo período, ficou 2,9% abaixo.
Em contrapartida, a companhia estima que ainda seja possível alcançar a média anual de movimentação de cargas, que é de cerca de 52,5 milhões. Para isso, será necessário repetir (ou se aproximar) o desempenho do segundo quadrimestre deste ano, com 4,8 milhões de toneladas transportadas.
A tarefa só não é mais alcançável, segundo a Docas, porque o primeiro quadrimestre ficou abaixo das expectativas, muito por conta das frequentes chuvas na Região Sudeste. O fenômeno teria afetado a produção de minério de ferro, carga que mais passa pelos contêineres do Porto de Itaguaí. Já na contagem geral, com os quatro portos, o carregamento anual de cargas equivale a 60 milhões de toneladas. Para superar esta média, a Docas pretende repetir no período de setembro a dezembro o desempenho que teve de maio a agosto: 5,7 milhões de toneladas. Assim, 2022 fecharia com a marca de 63,0 milhões de toneladas.
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