Sérgio Giannetto, presidente do Sindicato dos Portuários do RJ (À esq. em primeiro plano) senta com dirigentes para negociar, mas reunião não foi produtiva (Divulgação Sindicato dos Portuários)
O presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro, Sérgio Giannetto, disse ao ATUAL nesta quinta-feira (21) que a reunião do movimento grevista de funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Itaguaí com dirigentes da empresa, que ocorreu na terça-feira (19), não fez avançar as negociações. “Desta vez fomos nós que dissemos não aceitar nada diferente da proposta que já apresentamos. Eles não ofereceram nada e não apreciaram as nossas reivindicações”, contou Giannetto. Os funcionários, então, seguem em estado de greve e na próxima segunda-feira (25) vão decidir em nova assembleia quais serão os próximos passos.
Os funcionários da Tecar (terminal de carvão) e da Sepetiba Tecon (contêineres), administrados no Porto de Itaguaí pela CSN, estão desde o dia 6 de abril em estado de greve. Eles reivindicam principalmente reajuste de salário, o que não ocorre há muito tempo. Eles também solicitam correção nos benefícios e calculam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) chega a 12% acumulado na data-base da categoria. Na visão do movimento, a defasagem salarial dos trabalhadores da CNS chega a 25%.
DEMANDAS ESPECÍFICAS
O movimento de reivindicações de funcionários da CSN acontece simultaneamente em Itaguaí, Volta Redonda (RJ) e Congonhas (MG), mas Giannetto explicou que nas outras duas cidades as negociações se dão em bases diferentes e que, portanto, as discussões não podem ser empreendidas do mesmo modo: “Portuários, metalúrgicos e mineiros têm demandas distintas. Não podemos mais aceitar que um acordo feito em Volta Redonda seja imposto para as outras categorias”, alertou.
Ele acrescentou que o movimento se manterá firme nas suas pautas, até que a empresa reverta demissões recentes (o dirigente afirma que a empresa fez represálias) e garanta que não descontará horas de trabalho que não têm sido consideradas.
O ATUAL entrou em contato com a CSN desde o começo do estado de greve, mas a empresa optou por não se manifestar.
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